Caxias do Sul

Comunidade começa a garantir o peixe para o Feriadão de Páscoa, em Caxias do Sul

Feira do Peixe Vivo da Semana Santa oferece o alimento à preço popular até quinta-feira (6), na Praça Dante Alighieri

Foto: Luca Roth/Grupo RSCOM
Foto: Luca Roth/Grupo RSCOM


A Feira do Peixe Vivo da Semana Santa já recebe a comunidade interessada em adquirir o alimento para o Feriadão de Páscoa, em Caxias do Sul. Nesta terça-feira (4), foi dada a largada para mais uma edição da venda popular anual, que vai até quinta-feira (6), das 7h da manhã até o fim da tarde, na Praça Dante Alighieri.

Cinco piscicultores caxienses oferecem os seus produtos com expectativa de repetir o volume de vendas da última edição, em 2022, que foi de 25 mil quilos. A procura pelo peixe evidencia que não é só o chocolate que é importante na páscoa.

O vigilante Élio Aires, de 52 anos, adquiriu uma unidade de carpa-capim. “É, o peixe é importante também na páscoa. É o peixe e o chocolate, tem que ser os dois juntos”, atestou ele, que mora em Caxias há 15 anos, e vai celebrar a data com a esposa, filhos e netos.

Para o catarinense Rolf Lauschner, 44, não existe Sexta-feira Santa sem peixe. “Eu achei interessante [a compra]. A carpa-capim, que é a melhor das carpas na minha opinião, [custando] R$19,90/kg está bom, está melhor que nos mercados. Tá valendo a pena”, disse o pintor industrial, que costuma prestigiar, a cada ano, a Feira do Peixe Vivo da cidade.

Além da carpa-capim, a tilápia, o bagre, a carpa preateada e a carpa húngara também podem ser compradas no evento. Os preços variam entre R$16,80/kg e R$23,00/kg. Rodrigo Zangalli, 40, comercializa na Feira do Peixe de Caxias há mais de 12 edições, e confirma que os campeões de venda são o bagre e a carpa-capim. “É tradição né. Comer peixe na Semana Santa faz parte da tradição”, comentou, prevendo maior procura da população na quarta e quinta-feira.

Freada apenas em função da pandemia da covid-19, a Feira do Peixe Vivo da Semana Santa foi retomada em 2021 e registrou a venda de 18 toneladas de peixe. Em anos anteriores, o recorde de saídas foi nas edições de 2009 e 2013, quando foram comercializadas cerca de 50 toneladas do animal.