Com muita polêmica a autorização para a compra de uma nova sede do Procon, em Caxias do Sul, na Avenida Itália, em frente a tradicional Igreja de São Pelegrino, será votada em segunda discussão nesta terça-feira (25) pelos vereadores de Caxias do Sul. O Executivo precisa da autorização da Câmara de Vereadores, sendo que, a primeira discussão, ocorreu na quinta-feira (13).
O valor do investimento é de R$ 3,9 milhões. A quantia será aplicada numa sala comercial, sendo que contará com recursos do Fundo Municipal de Defesa do Consumidor. O entendimento que uma nova sede seria necessária partiu do próprio Procon, devido à necessidade de adequações na sede atual, localizada na rua Visconde Pelotas, no centro da cidade. É o que explica o coordenador do órgão, Jair Zauza. Ele ressalta que desde a chegada dele ao Procon, a pauta de troca de sede estava sendo discutida. Zauza explica que a Maesa foi descartada como nova sede, principalmente pelo alto custo que teriam as adequações. Segundo o coordenador, a mudança de sede foi aprovada por órgãos ligados a defesa do consumidor.
O local vai contar com uma área privativa de 394 metros quadrados, com uso comum de 213 metros quadrados, totalizando 607 metros quadrados, 6 metros de fachada e três boxes de garagem, com 12,74 metros quadrados cada, além de ampla infraestrutura.
Vereadores questionam projeto do Executivo da nova sede do Procon
O pedido de autorização do Legislativo para o Executivo adquirir imóvel ao Procon Caxias (órgão de defesa do consumidor) foi tema do grande expediente do vereador Mauricio Scalco/NOVO, na sessão ordinária desta quinta-feira (20/07). Na opinião de Scalco, o Executivo precisa explicar o projeto de compra de uma sede para a unidade, visto que, havendo falta de clareza, a comunidade poderá vir a questionar os parlamentares.
Em aparte, os vereadores Rafael Bueno/PDT, Sandro Fantinel/PL, Adriano Bressan/PTB, Elisandro Fiuza/REPUBLICANOS e Ricardo Zanchin/NOVO concordam com a necessidade de o documento ser bem esclarecido, para evitar risco de acontecer divergências de informações. Sob a ótica do vereador Alberto Meneguzzi/PSB, o projeto não se enquadraria em regime de urgência, como aponta a prefeitura.