A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), de Caxias do Sul, apresentou na tarde desta quinta-feira (30) informações referentes a economia do município no período do mês de julho deste ano. A divulgação ocorreu na CIC Caxias.
Os dados apresentados mostram uma expansão no setor comercial caxiense de 11,01% em relação a junho de 2018, que teve uma queda de 7,38%. Porém, comparado ao mesmo período do ano passado, demonstra uma queda de 4,90% no comércio de Caxias do Sul.
Para Mosár Leandro Ness, responsável por assessorar o setor de economia e estatística da entidade, os dados apresentados são surpreendentes. “Já era esperado um desempenho positivo do comércio neste mês, entretanto, pouco expressivo. Os números mostram que o resultado é consequência do crescimento setorial do subsetor de automóveis, caminhões e autopeças novas, que demonstrou expansão de 41,22%”, comenta.
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Mesmo com o resultado considerado animador, o assessor Mosár Ness prega pela cautela. “Mesmo com os números em expansão, devemos considerar os efeitos da instabilidade política que antecede o período eleitoral. Os consumidores ainda não se sentem à vontade para comprar a prazo e em virtude da restrição de renda, os gastos elegíveis estão contingenciados. Mesmo assim, os sinais da recuperação econômica em Caxias do Sul vêm se mostrando positivos. O emprego vem aumentando. No entanto, devemos ter a certeza de que a verdadeira retomada para o consumo só deverá acontecer a partir da metade de 2019”, explica.
Ainda com relação aos dados apresentados, referentes a inadimplência, houve uma retração de 0,72% no estoque de dívidas no mês de julho. As inclusões de CPFs no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) aumentaram em 1,09% em relação ao mesmo período do ano passado (julho/2017) e apresentaram expansão de 1,44% em relação ao mês anterior (junho/2018). Dessa forma, Caxias do Sul contou até julho deste ano com 78.565 CPFs inadimplentes no município.
Já no que diz respeito a contratações, conforme levantamento apresentado pela CDL Caxias, houve uma evolução durante o mês de julho, resultando em um saldo positivo na ordem de 156 novas vagas e um acúmulo positivo de 4.182 em doze meses. A baixa se dá ao setor do comércio, apresentando um saldo negativo de contratações no mês de julho deste ano, com 157 vagas a menos.
