O inverno chegou de forma rígida em todo o Rio Grande do Sul. Em Caxias do Sul, as temperaturas baixas já começaram a movimentar o comércio, principalmente na busca de vestuários e produtos voltados ao aquecimento. Devido ao frio intenso e a necessidade de se aquecer, o comércio caxiense projeta um aumento entre 5% e 6% nas vendas.
O aumento dos insumos, como combustível, acaba, de certa forma, afetando o comércio varejista. Para Rossano Boff, presidente do Sindilojas Caxias, isso se dá devido ao aumento excessivo da matéria-prima: “O pessoal fica retraído, nós percebemos que tanto no mês de maio, quanto no mês de junho, devido a alguns feriados e o pessoal ter saído, ter aproveitado, até pela questão do tempo, inverno, então vai dar uma viajadinha, aproveita, e com isso, a venda ficou um pouco retraída, abaixo do que era esperada”.
Devido a pandemia da Covid-19, o comércio acabou dando uma recuada nas vendas. Com o lockdown, juntamente com o medo de se expor nas ruas, a busca por produtos de forma online foi mais utilizada pela população, deixando o comércio local de lado. Para Rossano, é inviável comparar as vendas desde ano de 2022, com os anos de 2020 e 2021.
“É um parâmetro complicado, foram dois anos de pandemia em que as vendas foram muito retraídas. Então, a gente acaba ilustrando os anos de 2018 e 2019, onde se tem um parâmetro mais equilibrado, tanto com a questão financeira, quanto de números de itens ou pares vendidos, pois houve um crescimento. Mas a base de comparação com 2020 e 2021, é muito baixa, então, baseado lá em 2018 e 2019, nós temos uma perspectiva de acréscimo de vendas de 5% à 6%”, ressalta Boff.
Eletrodomésticos para aquecer o ambiente, como estufas, aquecedores, lareiras convencionais e fogões a lenha, acabam sendo mais procurados, juntamente com roupas e calçados mais pesados. Quanto mais gelado for o inverno, mais quente será será o ritmo de procuras e vendas para o comércio.