Comportamento

Com oito casos confirmados de dengue, secretaria da Saúde pede prevenção da comunidade em Farroupilha

Município ainda contabiliza 71 casos suspeitos

DENGUE
Foto: Divulgação

A situação da dengue tem se agravado nos últimos dias no Rio Grande do Sul. Diversos municípios estão recorrendo a campanhas para conscientização e eliminação de focos do mosquito Aedes aegypti.

No Estado, 15 mortes já foram contabilizadas de acordo com o Painel de Casos de Dengue RS, além de quase 30 mil notificações e 13.137 casos confirmados. Diante deste quadro, Farroupilha é uma das cidades que tenta com a orientação e mutirões de limpeza conter os números.

Conforme dados repassados pela secretaria da Saúde, oito casos foram confirmados como positivos (quatro importados e quatro locais) nos bairros Centenário (três), São Francisco (dois), São Luiz (um), comunidade de Santos Anjos (um) e proximidades da Linha Julieta (um).

No entanto o que chama atenção são os casos suspeitos, onde 71 pessoas são observadas. Tendo em vista esta situação, a Diretora Geral da secretaria municipal de Saúde, Silvana de Lima, reforçou a importância da prevenção:

“Os cuidados são aqueles que nós temos reforçado para a população, como evitar água parada. Não existe outra forma. Dentro do pátio, na rua, na frente de casa, sarjetas. Qualquer potinho plástico, sacolas, recipientes, caixas d’água deixar tampadas, tudo que pode ser criadouro”, orientou.

Segundo Lima, até agora a maioria dos criadouros foram encontrados em caixas d’água da coleta de chuva, seguido dos pneus. Pratinhos com plantas e potes para animais são outros objetos que devem ser monitorados constantemente.

Nos cemitérios o risco de conter criadouros e focos do mosquito transmissor também podem se elevar, desta forma a diretora fez um pedido especial:

“As pessoas que têm jazigo, que tem seus entes queridos, façam uma varredura. Se não tiverem flores o tempo todo, não mantenha os vasos lá. Quando tirar as flores, virem os vasos para baixo. Verificar na capelinha se há o acúmulo de água. Nesse momento a gente precisa da colaboração da população” frisou.

Lembrando que a picada do mosquito Aedes aegypti não coça, nem mesmo deixa marcas.