Com mais 5.754 casos confirmados para Covid-19, o Rio Grande do Sul ultrapassou hoje a marca de 1,7 milhão de infectados desde o início da pandemia. Conforme a Secretaria Estadual da Saúde (SES), o total contaminados pelo novo coronavírus saltou para 1.704.958, o que comprova o impacto da circulação da variante Ômicron no Estado no começo do ano. Em janeiro, 196.142 pessoas já apresentaram diagnóstico positivo para a doença – o segundo maior número de contágios em um mês.
É mais do que todos os casos confirmados durante todo o segundo semestre do ano passado. Segundo dados da SES, de julho a dezembro, foram registrados 170.395 diagnósticos de Covid-19. Mesmo que as internações em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) não apresentem aumento na mesma proporção da disparada de infecções verificadas em janeiro, o número de casos graves vem crescendo gradualmente. Até o início da noite de ontem, dos 3.095 leitos disponíveis, 1.860 estavam ocupados – o equivalente a uma taxa de ocupação geral de 60,1%.
As internações de pacientes com diagnóstico de Covid-19 voltaram a apresentar elevação, com 396 pessoas em estado grave, um aumento de 144% em duas semanas. No dia de 10 janeiro, havia 164 hospitalizações em decorrência da doença no Estado. Por conta da disseminação da doença, 131.386 pessoas com a diagnóstico confirmado seguiam em acompanhamento. A proporção de leitos livres também registrava o menor número em seis meses: 1.235. Em 1 de agosto do ano passado, os leitos livres totalizavam 1.226.
A explosão de casos confirmados pela doença se revela também na ocupação de leitos clínicos, que subiu 253,15% em duas semanas. Até hoje, 1.010 pacientes com diagnóstico de Covid-19 estavam internados em leitos clínicos. Em 10 de janeiro eram 286. Na Capital, conforme a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), as hospitalizações apresentavam estabilidade em relação à véspera, com 656 pacientes em estado grave – dos quais 112 com o novo coronavírus. No domingo os casos confirmados chegaram a 114. A taxa de lotação geral era de 87,82%.
Os hospitais com maior número de internações por Covid-19 eram Hospital de Clínicas, com 21 pacientes, Moinhos de Vento (16), Nossa Senhora da Conceição (10) e Mãe de Deus (10). Somados, respondiam por mais da metade dos casos na Capital, com 57 internações. Pelo menos quatro hospitais não tinham vagas disponíveis em UTI: Ernesto Dornelles (125% de ocupação), Nossa Senhora da Conceição (109,43%), Pronto Socorro (100%) e Restinga (100%).
Informações: Correio do Povo