Colono com Orgulho, da Rádio Viva e Leouve, apresenta a história do agricultor Augustinho Borsoi

Evidenciar e valorizar o trabalho do produtor rural é um dos compromissos dos veículos de comunicação do Grupo RSCOM. Por isso, nesta segunda-feira (17), teve início mais uma edição da Colono com Orgulho, promoção da Rádio Viva 94,5 FM, com divulgação do Portal Leouve e parceiros.

O primeiro destino foi Farroupilha, mais especificamente a Linha Muller, onde fica a propriedade do agricultor Augustinho Borsoi, de 72 anos. No início de manhã gelado desta segunda, ele recebeu a reportagem para contar um pouco de sua história aos ouvintes da Viva no Bom Dia Trabalhador, apresentado pelo comunicador Sinval Paim. Quem conduziu a prosa foi o coordenador de eventos, Emílio Nunes.

Borsoi cultiva, hoje, 15 hectares de hortaliças, com destaque para o alface, em uma estrutura de estufas. Mas não foi sempre assim. Começou a trabalhar aos 13 anos, ao lado do pai, no árduo cultivo de parreirais de uvas.

“Começamos a vida com parreiras [de uva]. Começamos numa horta pequena, aí começou a produzir, a dar dinheiro”, relembra o agricultor.

Com bons anos de trajetória no ramo, e já sem a parceria do pai, Augustinho Borsoi viu futuro a partir das hortaliças e das estufas. Porém, a mudança era difícil, já que teria que enfrentar sua mãe, que não gostaria de desapegar dos parreirais de uva.

“A gente viu que o futuro era a verdura”, conta.

A insistência foi tanta, que o agricultor enfim convenceu a mãe. Ele lembra com detalhes como aconteceu. Conforme o colono, em uma manhã típica de chuva e frio na Serra Gaúcha, a mãe acordou, adiantou ao filho que tinha algo para contá-lo, e foi preparar um chimarrão como era de praxe. Ansioso e atento, ele escutou a revelação da genitora, tomando chimarrão: “Eu pensei a noite toda. Já que tu vem me pedindo há muito tempo, se tu quer cortar o parreiral, hoje tu pega e corta o parreiral de uma vez”, disse a mãe de Augustinho Borsoi.

“Aí eu pensei: é hoje mesmo”, brincou ele.

Assim teve início o farto cultivo e produção de hortaliças do colono, que consegue sustentar ele e sua esposa na propriedade na Linha Muller. “Graças a Deus, hoje, a verdura e o hortigranjeiro que é organizado tem dinheiro no bolso, tem saúde”, vibrou.