O posicionamento aconteceu após a ministra do Japão para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, Seiko Hashimoto, afirmar que o COI tem o direito de cancelar o evento esportivo somente se ele não ocorrer dentro do ano de 2020, o que permitiria, inclusive, que a cidade japonesa recebesse o evento em alguma data mais próxima do final do ano atual.
A declaração da ministra foi dada no Parlamento japonês durante uma sessão de consulta sobre os termos do contrato firmado entre a cidade de Tóquio e o COI. Esta consulta acontece quando faltam menos de cinco meses para o início do evento esportivo e em um momento no qual o coronavírus avança de forma preocupante no país.
Após a fala de Hashimoto, o Conselho Executivo do COI, que está reunido em Lausanne (Suíça), se pronunciou de forma rápida através de uma nota na qual expressou seu total compromisso com a realização dos Jogos entre 24 de julho e 9 de agosto de 2020.