O vice-presidente da área de Negócios no Atacado da Caixa, Celso Leonardo Derzie de Jesus Barbosa, renunciou ao cargo, informou o banco público por meio de fato relevante divulgado na noite de ontem (1º).
Um dos executivos mais próximos de Guimarães, Celso Leonardo Barbosa também foi citado em denúncias de funcionárias da Caixa que já prestaram depoimento aos investigadores. A renúncia dele foi aprovada pelo Conselho de Administração do banco.
O agora ex vice-presidente da Caixa, que nega as acusações, também é alvo de denúncia por abuso sexual apresentada na ouvidoria da Caixa. O Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Tribunal de Contas da União (TCU) também se debruçam sobre o caso.
A nova presidente da Caixa, a economista Daniella Consentino, assinou ontem (1º) o termo de posse e deve assumir o cargo na próxima terça-feira (5), em cerimônia no Palácio do Planalto.
PRESIDENTE JÁ TINHA DEIXADO O CARGO
O economista Pedro Guimarães pediu demissão da presidência da Caixa Econômica nesta quarta-feira (29), após denúncias de assédio sexual. O Ministério Público Federal (MPF) investiga os casos, que teriam ocorrido contra funcionárias do banco. De acordo com fontes ouvidas pelo R7 no MPF, as diligências ocorrem sob sigilo na Procuradoria da República no Distrito Federal, já que Guimarães não tem foro privilegiado. As denúncias apontam que os assédios ocorreram durante viagens para tratar de projetos da Caixa.
As diligências estão na fase de coleta dos depoimentos e Guimarães ainda deve ser chamado para participar de uma oitiva. O MPF apura se ele se valeu do cargo que ocupa, desde o início do mandato de Jair Bolsonaro, para coagir funcionárias.
Entre os relatos, existem acusações de aproximação física e toques indesejados. Pedro já é alvo de um processo por constranger funcionários, quando os obrigou a realizar flexões no horário de trabalho.