Aos 54 anos, Ricardo Zanchin (Novo) assumirá em 2023 uma vaga em definitivo na Câmara de Vereadores de Caxias do Sul. Em fevereiro, ele ocupou o cargo como suplente no lugar de Maurício Scalco (Novo), permanecendo por duas semanas. Agora, ficará no espaço deixado por Maurício Marcon (Podemos), que foi eleito à Câmara Federal no último dia 2 de outubro.
Natural de Caxias do Sul, Zanchin é economista de formação e atuou por 25 anos como professor na Universidade de Caxias do Sul (UCS), deixando o cargo em agosto deste ano. “Pretendo colocar quase que a integralidade do meu tempo para a vereança porque foi para isso que me candidatei. Mas, também, eu acho que posso expandir e devo o meu conhecimento em cursos, capacitação e palestras. Tudo o que eu puder fazer para melhorar a nossa cidade eu estarei fazendo”, avaliou ele que também é consultor financeiro de empresas.
No pleito municipal de 2020 o agora vereador fez 1.603 votos, o que lhe colocou como primeiro suplente do Partido Novo. Como Maurício Marcon foi eleito também pelo Novo e depois migrou ao Podemos, ele assumirá a vaga deixada. O seu mandato seguirá até o final de 2024. Agora, o Grupo RSCOM fez cinco perguntas para Ricardo Zanchin.
Cinco perguntas para Ricardo Zanchin
Pergunta: Quem é o Ricardo Zanchin?
Ricardo: “As pessoas me chamam de professor Zanchin por causa dos 25 anos de Universidade no curso de Economia. Mas, eu nasci em Caxias do Sul, sou casado, tenho um filho de 23 anos. Sou torcedor do Juventude. Sou Economista e consultor de empresas, professor e também trabalho com cursos de instrução e palestras”.
P: Quais as suas principais pautas no Legislativo Caxiense?
R: “Certamente a renda e o emprego. Eu como economista trabalhei minha vida inteira com a questão de empresas, trabalho, emprego. Meu principal objetivo nas empresas era recuperá-las e salvar os empregos. Então, eu quero levar o meu conhecimento para contribuir para a comunidade caxiense, mas a minha principal pauta é o desenvolvimento econômico. Desenvolvimento econômico, atração de investimentos, o que a Prefeitura e a Câmara de Vereadores puderem fazer para melhorar a situação econômica da nossa cidade. Principal pauta é o desenvolvimento econômico”.
P: De que forma atuará com a comunidade de Caxias do Sul?
R: “Atuando principalmente na questão econômica. Nas questões de geração de emprego, de renda, retenção de talentos. Caxias do Sul precisa trabalhar muito na retenção de talentos para que os jovens não saiam da cidade, fiquem por aqui. Então, nesse sentido, o meu principal objetivo é trabalhar com a desburocratização. O que puder ser feito para melhorar os trâmites da Prefeitura, os trâmites públicos. Também trabalhar junto com Parcerias Público Privadas (PPPs). Tudo aquilo que o setor privado puder auxiliar o setor público é o que nós vamos atuar”.
P: Como pretende, de certa forma, dar seguimento ao trabalho de seu antecessor (Maurício Marcon)?
R: “Eu entrei na política por causa do [Maurício] Marcon, ele foi meu aluno no curso de Economia, e desde aquela época sempre foi muito militante das pautas liberais, que é a principal pauta do partido Novo. Ele me convidou para participar da política, eu nunca imaginei porque nunca fui político, mas me atraiu muito a pauta que ele me convidou, e eu me candidatei a vereador em 2020 e agora estou assumindo. Então, a ideia é que a gente tenha total alinhamento com as ideias que o Marcon têm, porém, estilos diferentes. Ele tem um estilo mais combativo, mais intenso e o meu é mais tranquilo. Mas, as questões de pautas liberais, liberdade econômica, desenvolvimento econômico, até porque ele também é economista, eu vou trazer tudo isso junto para a Câmara de Vereadores”.
P: Tu já pensas em uma possível candidatura para reeleição à Câmara de Vereadores?
R: “Não, eu não penso. Mas não estou dizendo que não vou concorrer à reeleição. Eu preciso experimentar essa atividade pública. Em tudo que me envolvi na vida eu fiz o melhor possível em nível de excelência, como professor, palestrante, instrutor e consultor. Então, eu quero ver minha performance. Eu mesmo me cobro muito. Então, dentro desses dois anos que tenho de mandato, vou dar e fazer o meu melhor como sempre fiz em tudo, e aí vou reavaliar. Mas, neste momento, dizer que vou me candidatar à reeleição, não posso dizer ainda”.