A Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC Caxias) expressou sua confiança e otimismo em relação a mais uma etapa para a consolidação do projeto do Porto Meridional no Litoral Norte. A autorização emitida pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) para a construção e operação do porto, publicada no Diário Oficial da União no último dia 11 de outubro, representa um marco significativo para a Serra Gaúcha e para o estado do Rio Grande do Sul.
Para o presidente da entidade, Celestino Oscar Loro, o Porto Meridional no Litoral Norte é um projeto de grande importância para a economia local, prometendo alavancar o desenvolvimento regional, gerar empregos e riqueza, além de reduzir os custos logísticos. Ele ressaltou mais uma passo dado na construção da importante infraestrutura, não só para Caxias, mais para toda a região. Destacou que todas as empresas e agentes econômicos, que recebem e embarcam mercadorias, vão ter um grande benefício.
O presidente da CIC Caxias informou que a próxima fase é a de liberação ambiental, que vai ser realizada pelo Ibama. Acrescentou a expectativa de que o processo seja rápido. Observou que somos um dos estados mais longínquos da federação e que atualmente a matéria-prima precisa vir pra cá, ser transformada, e depois retornar para o centro do País. Mas que a estrutura vai tornar o Estado mais competitivo.
“O Porto, sem dúvida, vai melhorar fortemente o custo logístico, vai melhorar a nossa capacidade de competição e gerar muitos novos negócios, que hoje, pela inexistência dessa infraestrutura acabam se direcionando ou ao estado vizinho de Santa Catarina ou até mesmo ao centro do País”, apontou ele
Por fim, pontuou, que tanto o Porto Meridional, quando o futuro Aeroporto Regional, vão ser grandes marcos na infraestrutura do Estado e vão demandar investimentos muito grandes no que diz respeito à duplicação de rodovias. Nesse sentido, lembrou que a Rota do Sol tem no horizonte a perspectiva de duplicação e a construção de outras infraestruturas que certamente vão ser necessárias para suportar todas as movimentações que virão tanto com o Porto quanto com o Aeroporto. Ele garantiu que a mobilização empresarial continua para o quanto antes se possa iniciar a terceira fase, que é a implantação efetiva da obra.