A Comissão Nacional de Saúde da China anunciou hoje (25) a morte de 51 pessoas por covid-19 nas últimas 24 horas, o número maior desde fevereiro de 2020, no início da pandemia. As mortes foram todas registradas em Xangai, no Leste da China, elevando o número total de óbitos, desde o início da pandemia na China, para 4.776.
A capital econômica chinesa soma um total de 138 mortes desde que os 25 milhões de habitantes da cidade foram colocados em confinamento, há mais de um mês, após aumento acentuado de casos. Segundo as autoridades chinesas, idosos que sofrem de doenças crônicas, como hipertensão, são responsáveis pela maioria das mortes anunciadas em Xangai.
A taxa de vacinação é baixa entre os idosos, num país onde as únicas vacinas disponíveis são de laboratórios chineses. De acordo com vários estudos, elas oferecem proteção contra formas severas de covid-19, mas revelam menos eficácia do que as vacinas estrangeiras. O governo chinês continua a implementar estratégia de “tolerância zero” à doença, que inclui o isolamento de todos os casos positivos e o bloqueio de cidades inteiras.
Apesar do confinamento rigoroso em Xangai, quase 2.500 novos casos positivos e mais de 17.500 assintomáticos foram registrados nas últimas 24 horas. Os moradores ficaram sem acesso à comida e às necessidades diárias, diante do fechamento de supermercados e farmácias, e dezenas de milhares de pessoas foram colocadas em centros de quarentena, onde as luzes estão sempre acesas, o lixo se acumula e não existem chuveiros com água quente.
Qualquer pessoa com resultado positivo, mas que não tenha sintomas, deve passar uma semana numa dessas instalações. A China tem enfrentado, nas últimas semanas, o pior surto desde o início da pandemia, atribuído à variante Ômicron. Após surtos em Jilin, no Nordeste do país, a nova onda atingiu também Xangai e surgiram ainda 14 casos na capital chinesa, Pequim.
O número total de infectados ativos na China continental é de 29.178, 274 deles em estado grave. De acordo com a Comissão Nacional de Saúde chinesa, desde o início da pandemia 203.334 pessoas foram infectadas no país. Até agora, foi feito acompanhamento médico de mais de 3 milhões de contatos próximos com infectados, dos quais 435.378 ainda estão em observação.
Brasil registra 662,6 mil mortes e 30,3 milhões de casos
O Ministério da Saúde divulgou, neste domingo (24), novos números sobre a covid-19 no país. De acordo com levantamento diário feito pela pasta, o Brasil tem, no acumulado desde o início da pandemia, 30,3 milhões de casos confirmados da doença e 662,6 mil mortes registradas. Os casos de recuperados somam 29,3 milhões (96,8% dos casos).
Em 24 horas, o ministério registrou mais 3,8 mil novos casos e 36 mortes pela doença.
O estado de São Paulo tem, até o momento, o maior número de casos acumulados desde o início da pandemia, com 5,3 milhões, e também de mortes: 168 mil. Em seguida, aparecem Minas Gerais, com 3,3 milhões de casos e 61,2 mil óbitos; Paraná. com 2,4 milhões de casos e 43 mil óbitos) e Rio Grande do Sul, com 2,3 milhões de casos e 39,2 mil óbitos.
*Fonte Agência Brasil