O cerco policial feito pela Brigada Militar depois do assalto à agência do Banco do Brasil de Campestre da Serra ocorrido na madrugada do sábado, dia 3, resultou na prisão de cinco suspeitos, na morte de um deles e com a recuperação de mais de R$ 240 mil que tinham sido levados pelo grupo criminoso depois da explosão do cofre da agência.
De acordo com a BM, o cerco durou mais de 40 horas. Na manhã do sábado, a primeira prisão ocorreu quando os policiais encontraram Lucas de Oliveira Barbosa, morador de Porto Alegre, escondido num galpão na localidade de Guacho, no interior de Campestre da Serra. Ele cumpria pena no regime semiaberto na Penitenciária de Charqueadas. Na tarde do sábado, os policiais mataram com três tiros outro suspeito, que não teve a identidade confirmada, em confronto nas proximidades do local onde o veículo usado no assalto, um Renault Duster, e o dinheiro resgatado haviam sido encontrados, na localidade de São Manoel, a quase 10 quilômetros de distância do centro da cidade.
Depois disso, um casal também suspeito de ter participado do crime, e que não teve as identidades reveladas, foi preso em uma barreira na BR-116, em Vacaria. Com eles, a polícia descobriu um smartphone com mensagens dos assaltantes informando o local para o resgate.
No domingo, a polícia prendeu Diego Menezes de Alexandre Rios, que já era procurado pelas polícias de Arroio dos Ratos e de Teutônia. Além dele, a polícia também prendeu outa mulher, que atuaria no resgate de Rios, mas não há confirmação da participação no assalto. A polícia segue realizando buscas, porque acredita que mais envolvidos ainda possam estar soltos.
O assalto
A ação ocorreu por volta das 3h do sábado na agência do Banco do Brasil de Campestre da Serra, quando pelo menos quatro homens armados com fuzis e pistolas explodiram o cofre. Eles fugiram num veículo Renault Duster com placas clonadas de Viamão.