Caxiense vai disputar o Campeonato Mundial de Speedline, na França

Adrenalina, superação, equilíbrio, coragem, concentração. Estes são apenas alguns aspectos que envolvem a prática do Slackline, modalidade esportiva que consiste realizar um percurso caminhando sob uma fita por determinada distância, só que tudo isso em alturas assustadoras.

O praticante de uma variação desta modalidade é o caxiense Gustavo Henrique Coutinho, de 28 anos, que realiza o Slackline há nove anos, quatro deles dedicados ao highline. Sua trajetória teve início ainda em Caxias do Sul. Com objetivo de evoluir nesta modalidade, se mudou para Florianópolis em 2020, e o que antes era apenas uma aventura, agora ele se prepara para a disputa, na cidade de Ribeauvillé na França, do Campeonato Mundial de Speedline, uma variação da prática.

Dentro do Slackline existem várias modalidades: trickline, longline whaterline e o highline, que é a praticada nas alturas. Já no Highline existem as sub-modalidades que definem as competições, são eles: speedline que é a prova de velocidade e o Highline Freestyle, onde são executadas manobras.

Em conversa com o Grupo RSCOM, Coutinho explicou que as fitas geralmente são confeccionadas de nylon ou poliéster, tendo uma largura de 25 mm. As competições de speedline são disputadas em distâncias entre 70 a 100 metros.

“Geralmente a gente procura ter um ponto fixo a frente, que no highline varia bastante. Por ficar muito distante a fita, a gente não consegue fixar o ponto no final, então a procura um ponto em linha reta na fita”, destaca ele sobre a concentração no meio das provas.