Caxias do Sul

Caxias do Sul voltará a emitir Certificado de Vacinação Contra a Febre Amarela

Serviço está suspenso desde setembro de 2017 (Foto: Carina Rocha/ PMR/Divulgação)
Serviço está suspenso desde setembro de 2017 (Foto: Carina Rocha/ PMR/Divulgação)

A prefeitura de Caxias do Sul está trabalhando nas adequações para voltar a emitir o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia Contra a Febre Amarela. A expectativa é reativar o serviço ainda no primeiro semestre de 2018. O serviço de emissão está suspenso desde setembro do ano passado. Um setor específico será montado no prédio do Centro Administrativo Municipal para atendimento à população.

Serviço está suspenso desde setembro de 2017 (Foto: Carina Rocha/ PMR/Divulgação)

As negociações foram retomadas após a visita do ministro da Saúde, Ricardo Barros, a Caxias do Sul no último mês de fevereiro. Na ocasião, o prefeito Daniel Guerra entregou uma série de reivindicações para a área de saúde do município. Entre elas, estava a retomada da emissão do certificado. “Após o surto de febre amarela registrado no país, a exigência e a solicitação dessa certificação aumentou substancialmente. Não faz sentido a nossa população ter que se deslocar até Porto Alegre para a emissão do documento”, destacou o prefeito.

O documento é de responsabilidade da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o restabelecimento do serviço depende da aprovação do governo federal.

Serviço para vacinação

A vacina contra a doença está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS). A aplicação é feita nas quartas-feiras, com exceção da UBS Parque Oásis, que realiza esse trabalho nas sextas-feiras. Não é obrigatório apresentar o Cartão SUS para fazer vacinas, apenas um documento de identidade. Para quem vai viajar para áreas de risco, recomenda-se que a dose seja aplicada pelo menos dez dias antes, tempo necessário para que a imunização confira a devida proteção ao indivíduo. Hoje, mais da metade da população de Caxias do Sul está imunizada contra a febre amarela.

A circulação do vírus no município também é acompanhada por meio de análise laboratorial dos casos de macacos encontrados mortos na região. Em dez anos de monitoramento dos animais, não houve nenhum caso positivo.