Divulgado na última semana, o Ranking de Competitividade dos Municípios, realizado pelo CLP (Centro de Liderança Pública), em parceria com a Gove, plataforma de inteligência que aumenta a eficiência das finanças municipais, e o SEBRAE, analisa a capacidade competitiva das cidades brasileiras com mais de 80 mil habitantes. Entre as cidades gaúchas, Porto Alegre se destaca e é a representante do Rio Grande do Sul, no ranking geral, entre os dez primeiros colocados. Caxias do Sul aparece em 2º lugar no Estado e Bento Gonçalves em 3º.
O levantamento tem como objetivo mostrar como a competição no setor público é um elemento fundamental à promoção da justiça, equidade e desenvolvimento econômico e social dos municípios.
“Com o mapeamento conseguimos direcionar de forma mais assertiva o que cada cidade precisa para melhorar sua gestão”, comenta Rodolfo Fiori, cofundador da Gove.
Todos os municípios foram avaliados a partir de 55 indicadores, distribuídos em 12 pilares temáticos considerados fundamentais para a promoção da competitividade e melhoria da gestão pública dos municípios brasileiros: Sustentabilidade Fiscal, Funcionamento da Máquina Pública, Acesso à Saúde, Qualidade da Saúde, Acesso à Educação, Qualidade da Educação, Segurança, Saneamento e Meio Ambiente, Inserção Econômica, Inovação e Dinamismo Econômico, Capital Humano e Telecomunicações. Os pilares estão inseridos em 3 dimensões: Instituições, Sociedade e Economia.
Entre os municípios que compõem a Serra Gaúcha, Bento Gonçalves foi considerado o 2º melhor município no país e o 1º no estado pelo Indicador “Mortalidade na infância” que faz parte do pilar “Qualidade da Saúde”, da dimensão “Sociedade”. A cidade ainda obteve boas notas nos indicadores Atendimento pré-natal (9º), ENEM (9º) e População vulnerável (8º), nível nacional.
Já Caxias do Sul é o 1º colocado no estado e o 17º no País pelo pilar “Funcionamento da Máquina Pública”. O município ainda alcançou as primeiras colocações, no Rio Grande do Sul, nos indicadores “Cobertura vacinal (1º)”, “População vulnerável (2º)” e “Complexidade econômica (2º)”.