O prefeito de Caxias do Sul, Daniel Guerra, e o procurador municipal Rafael Hansel de Moraes, viajam a Brasília na manhã de quarta-feira (11) para participar do julgamento do Caso Magnabosco no Supremo Tribunal de Justiça (STJ), marcado para às 14h de quarta-feira (11).
Na ação rescisória que tramita no STJ, a Procuradoria Geral do Município defende que a prefeitura não é responsável pela ocupação do terreno, que seria destinado à Universidade de Caxias do Sul (UCS), doado pela família Magnabosco ainda na década de 1970. Atualmente, a área de 57 mil metros quadrados é o bairro Primeiro de Maio.
No dia 28 de agosto, o ministro Antonio Herman de Vasconcellos e Benjamin pediu o adiamento do processo em função de que seu voto seria longo e de que ele teria um compromisso particular. Portanto, o processo ficou como pendente da pauta do dia 28 de agosto e deve ser retomado nesta quarta.
Caxias já tem dois votos contrários ao município, um do relator Benedito Gonçalves e um da revisora Assusete Magalhães. Ainda faltam as manifestações dos ministros Sérgio Kukina, Regina Helena Costa e Gurgel de Faria. Em caso de empate, o voto de minerva é do presidente da Primeira Seção.
Caso a prefeitura perca a ação, a administração municipal vai ter que indenizar a família Magnabosco em um valor que pode alcançar R$ 820 milhões.