Caxias do Sul

Carteirinha de identificação para portadores de fibromialgia é lançada em Caxias do Sul

Cartão concede atendimento preferencial aos portadores da condição. Emissão é feita diretamente na prefeitura mediante comprovação

Carteirinha de identificação para portadores de fibromialgia é lançada em Caxias do Sul
Foto: Ícaro de Campos/ Divulgação

O Município de Caxias do Sul lançou, através da Coordenadoria de Acessibilidade da Secretaria Municipal de Segurança Pública e Proteção Social (SMSPPS), nesta quarta-feira (10), o cartão de identificação às pessoas portadoras de fibromialgia. Na ocasião, sete residentes da cidade já receberam a carteirinha, que concede atendimento preferencial aos portadores da condição.

Rosângela Gering, presidente do Caxias Abraça a Fibro, grupo que apoia portadores da condição no Município, foi uma das primeiras a receber o cartão e relata que sofre com a fibromialgia há nove anos. “Eu fui diagnosticada em 2016. Porém, foi um ano e meio até descobrir o diagnóstico… É bem complicado. A gente acorda com muita dor. Qualquer mudança no clima também nos afeta. A baixa temperatura afeita muito mais, porque ela faz o músculo trabalhar mais. E isso afeta o nosso dia a dia”, comenta.

Para emissão do cartão é necessário que os portadores de fibromialgia dirijam-se ao Centro Administrativo, de segunda a sexta-feira, das 13h às 17h; com o laudo médico em mãos, constando o número do CID específico entregue por um reumatologista e carteira de identidade.

Em março de 2024 o Município sancionou a Lei nº 9.091, estabelecendo que empresas públicas e concessionárias de serviços públicos ficam obrigadas a prestar, durante todo o horário de expediente, atendimento preferencial às pessoas com fibromialgia.

Fibromialgia

A condição caracteriza-se, principalmente, por pontos de dor intensa na musculatura, e pode estar associada a outros sintomas, como fadiga, alterações do sono, distúrbios intestinais, depressão e ansiedade. No Brasil, a fibromialgia está presente em cerca de 2% a 3% da população, entre os 30 e 55 anos, e acomete mais mulheres que homens. O diagnóstico precisa ser clínico. Porém, existem casos de crianças, adolescentes e até pessoas mais velhas que contraíram a condição.

Fonte: Assessoria de Imprensa