Desde o começo da Série B de 2023, o Juventude tem dado passos pela inclusão de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Dessa forma, o clube tem recebido crianças, juntamente de seus familiares, para que acompanhem os jogos nas arquibancadas e/ou dos camarotes do Estádio Alfredo Jaconi. Assim, para dar mais visibilidade à causa, o capitão do Ju, o meio-campista Nenê, entrará em campo com uma faixa especial na quinta-feira (22), contra o Sport, na próxima quinta-feira (22).
No último domingo (18), foi comemorado o Dia do Orgulho Autista. O capitão Nenê recebeu o presente do pequeno Murilo, que tem frequentado os jogos no Jaconi e deixado os papais Jaconeros extremamente felizes com a naturalidade com que vivencia um jogo de futebol no estádio.
TEA
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) envolve atrasos e comprometimentos do desenvolvimento, seja da linguagem, seja no comportamento social. Os sintomas podem ser emocionais, cognitivos, motores ou sensoriais. O diagnóstico é estabelecido com mais precisão após os três anos de idade, mas os sintomas podem ser observados antes disso e os cuidados podem ser iniciados de imediato.
Dia do Orgulho Autista
A data foi estabelecida, inicialmente, no ano de 2005, pela organização americana “Aspies for Freedom”. No Brasil, especificamente em Brasília, um grupo de pais, familiares e amigos de pessoas com autismo aderiu ao movimento. Desde então a data tem se tornado mais popular no país a cada ano.
Por que a faixa de capitão foi desenhada com quebra-cabeças?
As peças encaixadas de um quebra-cabeça são o primeiro símbolo que representa a causa. Foi desenvolvido em 1963 por Gerald Gasson, pai e membro do conselho da National Autistic Society, em Londres. Apesar de gerar explanações diversas, a forma mais atual de interpretá-lo é entendendo que, apesar da complexidade, cada pessoa é única e tem à sua maneira de se encaixar.