A morte de Ademar Seidel, um agricultor da comunidade de Sampainho, interior de Santa Clara do Sul, deixou uma marca não apenas em sua família, mas também em seu fiel companheiro de quatro patas, o pequeno cachorro Branco. Desde o sepultamento de Ademar, que ocorreu cerca de três anos, o cachorro demonstra uma notável devoção ao seu antigo dono, com um comportamento que comove todos que testemunham essa história de lealdade inabalável.
Branco faz visitas frequentes ao túmulo de Ademar, que repousa a poucos metros da casa da família. O que mais impressiona é a maneira como ele observa a fotografia de seu amado tutor, em silêncio, como se ainda esperasse a volta do agricultor.
Essa emocionante demonstração de lealdade tem tocado profundamente os moradores desta comunidade. Para muitos, essa história é um testemunho da conexão única que pode existir entre humanos e seus amigos de quatro patas.
A relação entre Ademar e seu fiel companheiro era notória na comunidade. O cachorro estava sempre ao lado de seu dono, acompanhando-o em suas tarefas diárias, inclusive quando ambos andavam de trator. Nesses momentos, o cão demonstrava sua lealdade latindo para qualquer pessoa que ousasse se aproximar do veículo.
Uma situação comovente ocorreu após a morte de Ademar, quando sua viúva, a aposentada Clair Seidel, teve que vender o pequeno trator, um Tobata, que era parte essencial da vida do casal. Inconformado com a venda, o cachorro permaneceu na casa do novo dono do trator por três dias, sempre em cima do veículo, como se estivesse protegendo o legado de seu dono.
Essa devoção emocionante não passou despercebida pelos vizinhos e amigos da família. Lígia, a filha do agricultor, e as vizinhas Leila e Ilse Immich são unânimes em suas narrativas sobre o vínculo indomável entre o cão e o homem. Cão e dono eram inseparáveis na lida diária, e essa lealdade duradoura é um testemunho do amor que transcende a vida.
Fonte: Agora no Vale