Comportamento

Canteiro de obras da nova ponte da ERS-130, entre Lajeado e Arroio do Meio, já está instalado

Um parque fabril de materiais pré-moldados também faz parte da estrutura. A nova ponte terá 150m e altura superior à que foi destruída pela enchente

Foto: Raphael Nunes/EGR
Foto: Raphael Nunes/EGR

A instalação do canteiro de obras da construção da nova ponte sobre o Rio Forqueta, na ERS-130, entre Arroio do Meio e Lajeado, ocorreu nesta terça-feira (16). O trabalho é realizado pela Engedal, empresa responsável pela obra, que começou na cabeceira sul da rodovia, em Lajeado.

Também será instalado o parque fabril para a fabricação das vigas e das peças pré-moldadas que serão utilizadas no processo construtivo da ponte. O espaço de aproximadamente 500 metros contará com área para armazenamento das peças pré-moldadas e abrigará setores administrativo, operacional e de convivência para os trabalhadores. A previsão é concluir a instalação até sexta-feira (19.07).

Conforme o diretor-presidente da EGR, Luís Fernando Vanacôr, a montagem do canteiro de obras e do parque fabril permitirá a execução da obra com mais agilidade e produtividade, otimizando o tempo e os recursos disponíveis.

“Estamos empenhando nossos esforços para dar celeridade a essa construção para a retomada da trafegabilidade, incentivando o desenvolvimento do Vale do Taquari e do estado”, reforçou.

Depois da queda da ponte, a EGR mobilizou as estruturas internas, publicou o edital e assinou a ordem de início, realizando os levantamentos topográficos, coleta de amostras de solo, perfil geológico e hidrológico. Com essas informações, a EGR e a Engedal definiram o projeto, o que foi possível projetar a construção da nova ponte cinco metros acima da antiga, evitando possíveis impactos de eventos climáticos futuros.

A nova ponte terá 150m de extensão, contará com duas faixas no pavimento principal e espaço dedicado à passagem de pedestres e ciclistas. O custo está estimado em R$ 14,05 milhões, e a previsão de conclusão é em dezembro de 2024. A obra está sendo financiada com recursos próprios, provenientes da praça de pedágio da EGR.

A obra faz parte do Plano Rio Grande. Trata-se de um programa de reconstrução, adaptação e resiliência climática do Estado que visa planejar, coordenar e executar ações para enfrentar as consequências sociais, econômicas e ambientais da enchente histórica.