
O empresário e líder setorial Paulo Caleffi está na Argentina onde cumpre agenda de interesse das entidades que comanda, a Federação dos Transportadores de cargas do Estado, Fetransul e a Câmara Interamericana de Transportes, CIT.
A missão mais importante e espinhosa, como define o próprio Caleffi, será tentar intervir junto a autoridades argentinas pelo relaxamento da prisão do subsecretário da CIT, Martin Sanchez Zini, 69. Ele era subtenente do Exército quando tinha 19 anos e agora foi alcançado pela Justiça: estando preso, sem julgamento.
Segundo Caleffi, Zini é acusado de crime de lesa humanidade durante o regime militar que vigorou no país pelo seu posto, cumpria ordens. “Agora, sem provas convincentes, está preso, situação semelhante a dois mil militares daquele país. Acontece que 400 morreram na prisão, sem direito a julgamento”.
O empresário lembra que durante o Governo Menen ficou acertada a anistia aos militares em nome da unificação nacional. Posteriormente O presidente Kirchner revogou esta anistia. “No Brasil a democracia se demonstra melhor consolidada e a constituição é respeitada”, observa Caleffi.
Outras agendas que ele cumprirá são a das comemorações pelos 50 anos da Fadeac, principal organização de empresas de transporte da Argentina e definir pelo ingresso na Câmara Interamericana, a Astic, outra importante associação de transportadores internacionais de cargas.