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Brasileiro é solto após ser acusado de promover atos contra Nicolás Maduro

Brasileiro é solto após ser acusado de promover atos contra Nicolás Maduro


Depois de uma série de desencontros entre a diplomacia brasileira e a Venezuela, Jonatan Moisés Diniz, de 31 anos, foi solto depois de quase dez dias em uma prisão venezuelana, acusado de agir contra o governo local. Decidido a passar o fim do ano na Venezuela, Diniz foi preso em terras venezuelanas acusado de promover atividades contra o regime de Nicolás Maduro.

Segundo ele descreve em uma postagem de rede social no domingo, dia 7 de janeiro, não foi isso o que ocorreu. O brasileiro decidiu iniciar um projeto solidário junto com os seus amigos por vários países do mundo que consistia na doação de roupas, comidas, brinquedos “e o que necessitasse para quem realmente precisasse”, relata.

Apesar do susto da traumática experiência, o ativista não sofreu maus-tratos durante a detenção e relatou na postagem que passa bem após ser libertado e expulso do país.

“Estou bem e em segurança, reservo meu direito de manter sigilo de onde estou ou para onde vou, espero que compreendam, tenho minha vida pessoal e particular”, afirma.

Sob acusação de que as atividades praticadas na Venezuela teriam ambições políticas, o brasileiro nega, e se diz neutro em questões ideológicas. “Eu não me envolvo em política, não me envolvo em nenhum desses teatros criados por pessoas ocultas para fazermos acreditar que existe democracia. Eu não sou lado A nem lado B… Eu só não quero ver crianças morrerem por nossa culpa”, comenta.

Após ser liberado, o ativista viajou diretamente para Miami, nos Estados Unidos, onde foi recebido por um agente consular brasileiro. “Um fortíssimo abraço a todos que me apoiaram nessa jornada, sintam-se todos fortemente abraçados por mim e por Deus. Não tenho intenção de expor minha vida pessoal, promover meu trabalho e nem tirar qualquer proveito pessoal do ocorrido, simplesmente ajudo pessoas sem esperar nada em troca”, destaca Diniz na rede social.

Imagem extraída na página pessoal do ativista. (Foto: Reprodução)