De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), os números relativos a incêndio florestal no Brasil tem aumentado significativamente nos últimos anos, com cerca de 74 mil focos de incêndios registrados no último ano. Isso representa um aumento de 83% em comparação ao ano anterior.
As consequências ambientais desses incêndios são graves, incluindo a perda de habitats naturais para a fauna e a flora, a degradação do solo e a emissão de gases de efeito estufa. Além disso, quando os incêndios florestais se aproximam de áreas urbanas, há um risco real de perda de vidas e propriedades.
Combater esses incêndios é uma tarefa difícil para os bombeiros, especialmente em áreas de mata densa e de difícil acesso. As altas temperaturas e o vento tornam o controle das chamas ainda mais desafiador. Também, o trabalho dos bombeiros é feito em condições adversas, incluindo a falta de água e a falta de recursos para combater as chamas.
Na última quarta-feira (1), os bombeiros voluntários de Carlos Barbosa foram acionados para atender a uma ocorrência de incêndio em área de mata. O fato foi considerado de grandes proporções, exigindo da corporação mais de cinco horas de combate as chamas.
O incêndio ocorreu entre as localidades de Linha Vitória e Sete de Castro, em uma área com muita matéria orgânica, sendo que a queima ocorre em superfície e profundidade. O trabalho iniciou por volta das 16h e se estendeu para além das 21h. Após, a equipe teve que retornar ao local na madrugada e novamente na manhã da quinta-feira (2) pois houve reativação do fogo.
Os incêndios florestais são frequentemente causados por atividades humanas, como a queima de lixo, a agricultura e a propagação de incêndios acidentais. É importante que a população tome medidas para prevenir incêndios, como evitar a queima de lixo e evitar acender fogueiras em áreas florestais. Além disso, é fundamental garantir que os bombeiros tenham os recursos necessários para combater incêndios.