Cidades

Bombeiros já registraram 23 mil casos de queimaduras por águas-vivas no RS

A última segunda-feira (31) foi o dia com maior número de atendimentos:, chegando a 10,9 mil.  Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo/Divulgação
A última segunda-feira (31) foi o dia com maior número de atendimentos:, chegando a 10,9 mil. Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo/Divulgação

Neste verão, o Litoral Norte do Rio Grande do Sul passa por uma situação que assusta os banhistas: uma infestação de águas-vivas. Desde o início da Operação Golfinho, em 15 de dezembro, os Bombeiros já registraram 23.072 casos de queimaduras nas praias gaúchas.

Só na segunda-feira (31) foram feitos 10,9 mil atendimentos. O número superou o do último sábado (29), quando foram registrados 3,2 mil queimaduras. Os Bombeiros acreditam que a quantidade pode ser ainda maior porque parte dos banhistas não registra os casos nas guaritas.

A infestação de águas-vivas pode ser explicada pela água quente, corrente lateral e série de ondas mais fracas. A fim de alertar os banhistas, bandeiras com avisos foram fixadas nos locais onde ocorrem a maior parte dos casos de queimaduras.

Bandeiras para alertar banhistas foram fixadas nos locais com maior registros de queimaduras. Foto: Feevale/ divulgação

Sabia o que fazer em caso de contato com a água-viva:
Os tentáculos da água-viva devem ser retirados utilizando uma pinça ou palito de picolé, por exemplo, e a própria água do mar. Aplicar vinagre diretamente no local atingido por 30 segundos, ajuda a neutralizar o veneno do animal. Em nenhum caso se deve aplicar urina ou álcool na região pois podem agravar a irritação. Colocar a região afetada em água quente por cerca de 20 minutos, ajuda a aliviar a dor e a inflamação. Depois, aplicar compressas de água fria. Se a ardência e a dor persistirem, procure atendimento médico.