Ao menos 50 pessoas sequestradas pelo Hamas no dia 7 de outubro, durante o ataque a Israel, foram mortos em consequência dos bombardeios israelenses desde o início da guerra, informou o braço armado do grupo islâmico. “As brigadas Al-Qassam estimam que o número de reféns sionistas que morreram na Faixa de Gaza como resultado dos bombardeios e dos massacres sionistas chegou a perto de 50″, afirmou o movimento islâmico palestino, em uma mensagem no Telegram, uma informação que ainda não pôde ser verificada por meio de uma fonte independente.
Nesta quinta-feira, 26, Israel atualizou o balanço de reféns e disse ser 224 sequestrados. Desde o início da guerra, apenas quatro mulheres foram libertas: a mãe e a filha Judith e Natalie Raanan, de nacionalidade americana e colocadas em liberdade na sexta-feira, 20, e as idosas israelenses Yochved Lifshitz e Nurit Cooper, soltas pelo Hamas na última segunda-feira, 23. Segundo dados fornecidos pelo governo israelense na quarta-feira, 25, mais da metade dos reféns possuem passaportes estrangeiros de cerca de 25 países.
A guerra, que chegou o 20 dia nesta quinta, já soma mais de 8.000 mortos. Segundo o novo balanço divulgado pelo Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, 7.028 pessoas morreram no enclave em decorrência dos bombardeiros feitos pelos israelenses, sendo que 2.913 são crianças, 1.709 mulheres e 397 idosos, e há 18.484 feridos. Israel, por sua vez, registrou uma baixa de 1.400 mortos nos ataque promovidos pelo grupo islâmico e, nesta quinta-feira, 26, informou que o número de reféns do Hamas é de 224. O Ministério da Saúde de Gaza informou haver pelo menos 1.650 pessoas desaparecidas sob os escombros dos edifícios derrubados pelos ataques aéreos, das quais 940 são menores de idade.
Fonte: Jovem Pan