O presidente norte-americano, Joe Biden conversou nessa segunda-feira (10), por telefone, com o presidente Volodymyr Zelensky, após os ataques com mísseis russos que atingiram várias cidades da Ucrânia, incluindo a capital Kiev. Joe Biden condenou os bombardeios e garantiu que continuará a fornecer o equipamento necessário para garantir a defesa perante as forças russas, “incluindo sistemas avançados de defesa aérea”.
Durante a conversa, Biden manifestou sua condenação e transmitiu condolências após ataques que considerou “sem sentido”.
Garantiu também a continuidade do “compromisso com aliados e parceiros para continuar a impor custos à Rússia”, responsabilizando o país “pelos crimes de guerra e atrocidades”.
Segundo comunicado da Casa Branca, Joe Biden assegurou ainda a Zelensky que os Estados Unidos vão continuar a dar assistência “econômica, humanitária e de segurança” ao país.
A Casa Branca não especifica os sistemas de defesa aérea citados, mas os Estados Unidos (EUA) já se comprometeram nos últimos dias a fornecer sistemas nacionais avançados de Mísseis Terra-Ar, capazes de interceptar mísseis de cruzeiro.
No Twitter, Volodymyr Zelensky disse que teve uma “conversa produtiva” com o presidente norte-americano. O líder ucraniano afirmou que a defesa aérea é atualmente a prioridade na cooperação em termos de defesa.
“Também necessitamos de liderança forte por parte dos Estados Unidos no G7 e o apoio à nossa resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas”, acrescentou.
Nesta terça-feira, os líderes dos sete países mais industrializados (G7) e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, reúnem-se por videoconferência para discutir a evolução da situação na Ucrânia após os últimos ataques.
John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, informou que deverá haver pacotes adicionais de apoio à Ucrânia e que os novos apoios serão anunciados “em futuro muito próximo”.
Fonte: Agência Brasil