Uma mãe de Pelotas, no Sul do estado, enfrenta uma verdadeira batalha pela vida do filho de 6 meses de idade, diagnosticado com leucemia óssea com apenas 21 dias de vida. Nathanael completou seis meses no dia 8 de setembro. E a busca por um doador compatível foi parar nas redes sociais.
A mãe da criança, a agricultora, Carla Holz Hubner, conta que muitas vezes após as sessões de quimioterapia, a preocupação é ainda maior.
“Tem dias quando ele faz quimioterapia, baixa a imunidade, ele fica super choroso, ganha febre. Aí tu já te apavora. Porque uma febre para ele pode ser muita coisa”, desabafa.
Nathanael, é mais uma das cerca de 1,2 mil pessoas que esperam por um transplante de medula óssea no país. Mais de 4 milhões de pessoas estão cadastradas como doadoras, mas o número teria que ser muito maior.
Como ser um doador
Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos com boa saúde poderá doar medula óssea. Esta é retirada do interior de ossos da bacia, por meio de punções, e se recompõe em apenas 15 dias.
Os doadores preenchem um formulário com dados pessoais e é coletada uma amostra de sangue com 5ml para testes. Estes testes determinam as características genéticas que são necessárias para a compatibilidade entre o doador e o paciente.
Os dados pessoais e os resultados dos testes são armazenados em um sistema informatizado que realiza o cruzamento com dados dos pacientes que estão necessitando de um transplante.
Em caso de compatibilidade com um paciente, o doador é então chamado para exames complementares e para realizar a doação.
Tudo seria muito simples e fácil, se não fosse o problema da compatibilidade entre as células do doador e do receptor. A chance de encontrar uma medula compatível é, em média, de uma em cem mil!
Por isso, são organizados Registros de Doadores Voluntários de Medula Óssea, cuja função é cadastrar pessoas dispostas a doar. Quando um paciente necessita de transplante e não possui um doador na família, esse cadastro é consultado. Se for encontrado um doador compatível, ele será convidado a fazer a doação.
Para o doador, a doação será apenas um incômodo passageiro. Para o doente, será a diferença entre a vida e a morte. É muito importante que sejam mantidos atualizados os dados cadastrais para facilitar e agilizar a chamada do doador no momento exato.
É possível se cadastrar como doador voluntário de medula óssea nos hemocentros nos estados.
Saiba onde os cadastros podem ser realizados no Rio Grande do Sul
Hemosar
Rua Boa Vista, 401 – Centro – Santa Rosa, Rio Grande Do Sul – CEP:98900-000
(55)35126122
Hospital Conceição
Av Francisco Trein, 596 – Passo D’areia – Porto Alegre, Rio Grande Do Sul – CEP:91350-200
(51)33574234
Hospital De Clínicas De Porto Alegre
R Ramiro Barcelos, 2350 2º Andar – Santana – Porto Alegre, Rio Grande Do Sul – CEP:90035-007
(51)33598309/ 33598020/ 33598308
Hemocentro Regional De Alegrete
R Gen Sampaio, 10 – Vila Nova – Alegrete, Rio Grande Do Sul – CEP:97541-260
(55)34264127
Hemocentro Regional De Caxias Do Sul
R Ernesto Alves, 2260 – Nossa Senhora De Lourdes – Caxias Do Sul, Rio Grande Do Sul – Cep:95020-360
(54)32904576/ 32904577
Hemocentro Regional De Cruz Alta
R Br Do Rio Branco, 1445 Fundos – Centro – Cruz Alta, Rio Grande Do Sul – CEP:98010-770
(55)33263168/ 33263478
Hemocentro Regional De Palmeira Das Missões
Rua Nassib Nassif, 503 – Loteamento Céu Azul – Palmeira Das Missoes, Rio Grande Do Sul – CEP:98300-000
(55)37425676
Hemocentro Regional De Santa Maria
Al Santiago Do Chile, 35 Próximo Ao Fórum – Nossa Senhora De Lourdes – Santa Maria, Rio Grande Do Sul – CEP:97050-685
(55)99164219/ 91316991/ 32215262
Hemopasso Hemocentro Regional De Passo Fundo
Av Sete De Setembro, 1055 Bloco A – Centro – Passo Fundo, Rio Grande Do Sul – CEP:99010-120
(54)33115555/ 33111427
Hemopel
Av Bento Goncalves, 4569 – Centro – Pelotas, Rio Grande Do Sul – CEP:96015-145
(53)32254022/ 32223002
Hemorgs
Av Bento Goncalves, 3722 – Partenon – Porto Alegre, Rio Grande Do Sul – CEP:90650-001
(51)33366755