Nesta segunda-feira (25), a equipe do 3º Batalhão Ambiental da Brigada Militar (BABM) flagrou a destruição de vegetação nativa, no interior de Campestre da Serra. Através de um alerta da plataforma MapBiomas, os policiais militares constataram a supressão de vegetação nativa em uma área de 7.200 metros quadrados.
Conforme o Batalhão Ambiental, parte desta intervenção atingiu área de preservação permanente- APP. Com uso de drone, os policiais constataram, também, a conversão de 37.600 metros quadrados de campo nativo para uso alternativo do solo. Sendo que atingiu uma APP, às margens de um banhado e de um curso d’água.
A polícia verificou que o proprietário da área não possuía licença ou autorização do órgão ambiental competente para realizar tais intervenções. Diante do crime ambiental, foi confeccionado um Boletim de Ocorrência Policial .
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Saiba um pouco mais sobre o Batalhão Ambiental
Em 22 de Janeiro de 1998, o Estado criou o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) extinguindo o Esquadrão conforme Decreto Lei número 38.107/98. A missão era realizar o policiamento ambiental em Porto Alegre e região metropolitana, preparando o caminho para incorporar as PATRAMs no interior do Estado. Isso ocorreu em 2001 quando o Batalhão Ambiental da Brigada Militar reorganizou, atuando em 7 companhias ambientais e agregando todas as PATRAMs.
Em 2000, a BM criou a coordenação técnica das PATRAMs em todo o Estado do Rio Grande do Sul pelo Batalhão de Polícia Ambiental através da portaria nº 085/2000. Com isso, em 12 de maio de 2005, a BM criou o Comando Ambiental da Brigada Militar em três Batalhões Ambientais: 1º BABM (Xangri-lá), 2º BABM (Santa Maria) e 3° BABM (Passo Fundo). A BM dividiu os três batalhões em companhias, pelotões e grupos de Polícia Ambiental que atuam em todos os municípios gaúchos. Atualmente a sede do 1° BABM encontra-se em Porto Alegre.