O Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag) encaminhou um ofício aos governos para alertar contra o avanço da praga dos gafanhotos sobre o Brasil. A entidade se colocou à disposição dos órgãos públicos, disponibilizando uma frota de 426 aeronaves para o combate da infestação.
Conforme o Sindag, uma operação desta como esta, exige um esforço de governo, com a devida autorização dos órgãos oficiais.
Segundo o Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa), a região classificada como “perigo” fica na fronteira com o Brasil, muito próxima ao oeste do Rio Grande do Sul. Alerta-se que essa praga possa atingir até mesmo lavouras gaúchas devastando tudo que for alimento. Dentro de um quilômetro quadrado pode haver cerca de 40 milhões de insetos.
Conforme informações, o gafanhoto tem três fases que podem ser controladas, sendo elas a de ovos, de caminhada e a fase adulta, onde eles voam. Há protocolos de proteção na própria Argentina e que são adotados desde os anos 50, o que diminuíram drasticamente o aparecimento da praga. Porém, o desequilíbrio do clima nos últimos anos favorece o aparecimento destas nuvens de insetos. Temperaturas altas para o inverno, como estamos vivendo, falta de chuvas e até o vento mais forte favorecem este fenômeno.