Comportamento

Aula em restaurante e carreata marcam o dia de protestos contra manutenção de escolas fechadas em Caxias

Foto: Divulgação
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A segunda-feira (26), pós decisão da Juíza Cristina Luísa Marquesan da Silva, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre, que suspendeu o retorno das aulas presenciais, foi de protestos de pais, alunos e professores em Caxias do Sul.

A primeira manifestação ocorreu durante a tarde, já que as aulas presenciais nas escolas estão proibidas, os professores da escola ABC do Reino, situada no centro de Caxias resolveram utilizar a estrutura de um restaurante para fazer uma aula simbólica.

Por cerca de uma hora e meia os alunos ocuparam o espaço do restaurante Pádova, que fica ao lado da escolinha, como forma de mostrar a insatisfação em relação a decisão da juíza, que foi ratificada pelos desembargadores da 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça não acolheram a tese do Ministério Público do Rio Grande do Sul e negaram o provimento ao recurso do Estado contra a decisão que mantém a suspensão das atividades nas escolas.

De acordo com Thays Guerra de Souza, uma das sócias da escolinha, a decisão desta noite foi mais uma decepção para a categoria. “Estamos extremamente decepcionadas com a nossa “justiça” Brasileira que não se importou nenhum pouco com a educação de nossos filhos. Uma justiça que se baseia em comentar sua frustração com os manifestos em frente a casa de uma magistrada e leva isso mais em conta do que a situação emocional e o desenvolvimento em todos os aspectos de nossas crianças não tem nem um pouco de noção dos desastres e tragédias futuras que estão gerando. Simplesmente pasma com tal decisão insana”, salienta.

Foto: Especial/Leouve

Além da aula simbólica o dia também foi marcado por uma carreata que parou o centro de Caxias. Centenas de veículos se dirigiram até o final da Rua Dr Montaury, e pararam em frente do Fórum, como forma de demonstrar a insatisfação com a decisão judicial.