Agro Rural

Auditoria para retirada da vacinação contra aftosa começa terça-feira (04)

Governo gaúcho vem atuando para que o Estado obtenha o status de zona livre de febre aftosa

Foto: Fernando Dias/Ascom Seapdr
Foto: Fernando Dias/Ascom Seapdr

Mais um importante passo rumo à obtenção do status de zona livre de febre aftosa pelo Rio Grande do Sul será dado nesta terça (04) e quarta-feira. A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) se prepara para receber auditores do Ministério da Agricultura para avaliarem o cumprimento dos 18 apontamentos levantados no ano passado. Entre eles, a aquisição de 72 veículos e a contratação de 150 auxiliares administrativos para atendimento nas inspetorias de defesa agropecuária do Estado.

“A montadora vencedora da licitação dos veículos já está enviando o cronograma de entrega, e o pregão para contratação de pessoal deve abrir as propostas nesta terça. Devemos ser bem avaliados porque o ministério vai comprovar que o governo estadual fez todos os movimentos necessários para a conquista da retirada da vacinação contra a aftosa”, destaca o secretário Covatti Filho.

Durante os próximos dois dias, a secretaria vai revisar com o ministério cada um dos 18 apontamentos levantados pela auditoria anterior e também o plano estratégico para retirada da vacinação contra a aftosa. “Na verdade são duas auditorias em uma. Ela será virtual, junto com o pessoal de Brasília e a superintendência regional do ministério no Estado. Já carregamos uma série de documentos num drive que eles estão acompanhando e, a partir de amanhã (04), vamos repassar juntos item a item”, detalha a diretora de Defesa Agropecuária da Seapdr, Rosane Collares.

O auditor do ministério Gilson Renato Evangelista de Souza realizou uma pré-avaliação da secretaria no início de julho, verificando que os 18 itens estão com andamento “bastante adequado e em fase final de atendimento”. A auditoria final também considerará o pleito para evolução de status sanitário junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). “Acredito que o relatório do ministério deve sair muito rápido, porque temos prazos nacionais e internacionais que precisamos cumprir para dar andamento no processo de evolução de status sanitário”, diz Rosane.