O Monitor da PIB, da Fundação Getúlio Vargas, apontou uma queda de 0,4% na atividade econômica brasileira em setembro, na comparação com agosto. Apesar disso, no trimestre encerrado em setembro o desempenho foi positivo, também em 0,4%.
Já nas comparações com o ano passado houve crescimento tanto no mês, de 2,3, quanto no trimestre, que ficou em 3,2%.
Em termos monetários, estima-se que o acumulado de todos os bens e serviços produzidos no país até o terceiro trimestre de 2022, tenha chegada a 7 trilhões 235 bilhões e 825 milhões de Reais.
O coordenador de contas nacionais do FGV, Claudio Considera, explica que o resultado de setembro demonstra uma desaceleração econômica.
O levantamento da FGV mostra, ainda, que o consumo das famílias se manteve aquecido no terceiro trimestre deste ano, com alta de 5,6%. O resultado foi impulsionado pelo setor de serviços que ainda se recupera das perdas da pandemia de Covid-19. Por outro lado, a FGV observa queda contínua do consumo de produtos duráveis.
Ainda de acordo com o Monitor do PIB, no período, também foi positiva, em 5,6%, a soma dos investimentos, medidos pela formação bruta de capital fixo e puxada principalmente pela aquisição de máquinas e equipamentos.
Com esse incremento, a taxa de investimentos do país chegou a 19,6%, acima da média trimestral verificada desde o ano 2000.