Polícia

Após interdição, governo garante estrutura na Penitenciária de Canoas

Decisão judicial interditou parte da Penitenciária de Canoas | Foto: Divulgação
Decisão judicial interditou parte da Penitenciária de Canoas | Foto: Divulgação

Após a Justiça decidir pela interdição parcial do módulo dois da Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan 2), o secretário da Segurança Pública, Cezar Schirmer, garantiu que os presos contam com a estrutura necessária no local. No entanto, ele afirma que o governo não dará tratamento privilegiado a detentos.

O secretário alerta que muitas das exigências que estão sendo feitas para o presídio não são atendidas nem para a população na rua. Ele ainda afirma que caso as exigências não consigam ser cumpridas, há a possibilidade de presos voltarem às delegacias e viaturas.

Na última terça-feira (14), a juíza Patrícia Fraga Martins decidiu que a Pecan 2 não poderia receber novos detentos. Ela afirmou que faltam produtos de higiene e limpeza e que não há estrutura de saúde, educação e trabalho. De acordo com a magistrada, presos relataram que preferiam ficar nas delegacias e viaturas que no presídio.

Os detentos começaram a chegar à penitenciária no final de outubro. De acordo com a Secretaria da Segurança, eles foram selecionados com o objetivo de evitar que detentos ligados a facções entrem na Pecan.

A penitenciária possui atualmente 300 presos. Não há superlotação, já que as celas abrigam no máximo oito pessoas. O governo garante que os presos utilizam uniformes e que todos recebem material de higiene e remédios. Quando há necessidade de atendimento médico, os detentos são levados para uma unidade de saúde.

Há ainda serviço de lavanderia, contratado pelo governo. Quanto à comida, uma parte é preparada na cozinha da Pecan 1 e o restante vem da Cadeia Pública de Porto Alegre

Colaboração: Andreas Weber/Jovem Pan Grande POA FM 90,7