Chegou oficialmente ao fim, o Estado de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (SPIN), causado pela crise sanitária da COVID-19 no Brasil. No último dia 22 de abril, o Ministro da Saúde Marcelo Queiroga já havia assinado a portaria, que entrou em vigor 30 dias após, no domingo passado (22). O Governo deu esse prazo para que os estados e municípios se adequassem à nova realidade.
Na ocasião, o Ministro disse que o governo segue atento, ”o vírus vai continuar circulando e nós temos que aprender a conviver com ele. Se houver necessidade de atendimento na atenção primária, nós temos condições de atender. Se houver necessidade de leitos de terapia intensiva, nós temos leitos de terapia intensiva”, ressaltou.
A diminuição dos casos da COVID-19 e o avanço da vacinação levaram o governo a decretar o fim da pandemia no Brasil. Mesmo assim, o governo seguirá dando apoio a estados e municípios em relação à continuidade das ações que compõem o Plano de Contingência Nacional.
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No dia 12 de maio, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) prorrogou por mais um ano o prazo de validade das autorizações para uso emergencial de vacinas a COVID-19, que deixariam de ser usadas na Campanha de Vacinação contra a doença. Com o fim da SPIN, a medida vale também para medicamentos que só deveriam ser usados durante a crise sanitária.
O governo empenhou quase R$34,3 bilhões para a compra de cerca de 650 milhões de vacinas contra a COVID-19. Por conta da vacinação, o Brasil registra queda de mais de 80% na média móvel de casos e óbitos pela doença em comparação com o pico de casos originados pela variante Ômicron no começo deste ano.
