Comportamento

Alunos do IFRS realizam protesto em Farroupilha nesta quarta-feira

Foto: Arquivo/Leouve
Foto: Arquivo/Leouve


Os alunos do do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS), com o apoio de escolas da rede estadual de ensino da cidade, realizarão um protesto, na tarde desta quarta-feira (15), a partir das 17h30min, contra o corte de 30% das verbas para as instituições de ensino anunciadas pelo Governo Federal no final do mês de abril. A concentração será na Praça da Prefeitura.

De acordo com Franciele Carati, aluna do IFRS, o protesto foi pensado e organizado pelos alunos do instituto, com o apoio do Grêmio Estudantil, que estão preocupados com os cortes. A ideia é atrair a atenção das autoridades para que a situação seja revista. Os alunos temem ficar sem aulas ainda neste ano. Ainda de acordo com Franciele, outras escolas já demonstraram apoio à causa do IFRS e estarão presentes no protesto que deve reunir mais de 200 pessoas.

A ideia é de que a manifestação transcorra de de forma pacífica e com a adesão da comunidade. Os estudantes irão sair da Praça da Prefeitura e caminhar até a Praça da Matriz onde haverá um ato. A Brigada Militar estará presente durante o transcorrer da atividade.

O Ministério da Educação (MEC) anunciou o fim de 30% da verba de R$ 61,8 milhões. Ou seja, seriam cortados do orçamento do IRFS R$ 18,5 milhões. Porém, com a obrigatoriedade do pagamento da assistência estudantil, este corte será feito no montante final. A ruptura será em cima do valor assistencial já descontado, o que pode aumentar o déficit em 10% do valor bruto para o campus de Farroupilha.

De acordo com o diretor geral do Campus Farroupilha, Leandro Lumbieri, o corte irá inviabilizar o pagamento de contratos como limpeza, vigilância, manutenção dos laboratórios, pagamentos de contas de água e luz e a concessão de bolsas de estudos, comprometendo o funcionamento da instituição ainda em 2019.

O ato em Farroupilha vem de encontros aos protestos convocados pela Confederação Nacional de Trabalhadores em Educação (CNTE) para demostrar a insatisfação com a Reforma da Previdência e o corte de 30% dos subsídios destinas aos institutos e universidades federais pelo Governo Federal.