A decisão do título da Fórmula 1 nesta temporada está se encaminhando para as mãos de Max Verstappen. O holandês da Red Bull lidera o campeonato com 81 pontos de vantagem para o segundo colocado, seu companheiro de equipe Sergio Pérez, e o atual momento não apresenta perspectivas para que este cenário mude, porém, existe uma situação que ainda não se definiu, o futuro do heptacampeão mundial Lewis Hamilton.
Aos 38 anos o piloto britânico tem seu contrato com a Mercedes se encerrando ao final desta temporada. Desde 2013 defendendo o time alemão, Hamilton conquistou seis títulos com as “Flechas de Prata”, somado a mais um troféu quando ainda defendia a Mclaren.
O contrato do britânico para esta temporada o garantiu vencimentos na casa dos 35 milhões de dólares (R$ 167 milhões), terceiro maior salário da categoria. Recentemente ele tem afirmado que seu novo contrato com a Mercedes está quase pronto, faltando poucos detalhes. Afirmação reforçada pelo chefe da equipe Toto Wolff, que trata o vínculo como uma formalidade da união.
Acontece que a Ferrari teria o desejo de contar com o sete vezes campeão mundial. Vivendo uma seca de títulos de pilotos que dura desde 2007 e de construtores desde 2008, o time italiano tem o contrato de seus dois atuais pilotos, Charles Leclerc e Carlos Sainz, se encerrando no final de 2024. A equipe hoje comandada por Frédéric Vasseur, segundo o jornal britânico Daily Mail, estaria disposta a pagar algo na casa das 40 milhões de libras (R$ 243,6 milhões). A extensão do contrato não foi revelada.
Pelo lado alemão, o dinheiro não seria o problema, já que eles também estariam interessados em pagar uma fortuna equivalente ao número 44. Mas algumas “exigências” de Lewis não são vistas com bons olhos. A vontade do piloto, também de acordo com o Daily Mail, é ter um contrato de cinco anos, com ganhos anuais de 27,5 milhões de libras (R$ 167,4 milhões). Hamilton também gostaria de representar a Mercedes por 10 anos, recebendo anualmente 10 milhões de libras (R$ 60,9 milhões).
A montadora, por sua vez, tem a intenção de um contrato de um ano, com opção de renovação para mais um ano. Em sua trajetória na F1, que teve início em 2007, Hamilton nunca pilotou para uma equipe eu não contasse com os propulsores alemães.
O atual momento na equipe que recentemente conquistou oito títulos de construtores consecutivos não é dos melhores, já que Hamilton não fez nenhuma pole position, nem venceu nenhuma corrida durante o ano de 2022, nem nas primeiras nove corridas deste ano.
Uma mudança de Hamilton hoje parece improvável em sua atual fase. Muito porque não existe na Ferrari uma chance clara de voltar a ganhar o título mundial tão cedo. A permanência na Mercedes já faz parte de seus planos para depois da Fórmula 1, enquanto a ida para Maranello seria baseada no desempenho que poderia ter, além de realizar o sonho de guiar para a equipe mais icônica do mundial.
Uma resposta pode ser dada neste final de semana, onde o Circo da Fórmula 1 desembarca em Silverstone, na Inglaterra, onde então em casa, o piloto possa anunciar seu futuro.