Política

Adiló Didomenico justifica contratação de CCs e retomada da verba de representação

Foto: Cristiano Lemos / Grupo RSCOM
Foto: Cristiano Lemos / Grupo RSCOM

Na manhã desta quarta-feira (8) o prefeito de Caxias do Sul, Adiló Didomenico visitou a estrutura da Rádio Viva, na sede em Farroupilha. Durante a programação, Adiló conversou com os ouvintes esclarecendo algumas questões. Dentre elas, a contratação de novos Cargos de Confiança e o retorno da verba de representação, projetos enviados na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2022.

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Em meio a LDO que tramita na Câmara de Vereadores o prefeito sugeriu a contratação de mais oito Cargos de Confiança, sendo seis cargos de secretário adjunto, nas secretarias da Saúde, Educação, Obras, Recursos Humanos e Logística, Meio Ambiente e adjunto de Parcerias Estratégicas (Cada um receberá salário de R$ 12,1 mil), um cargo de secretário Extraordinário de Parcerias Estratégicas (salário de R$ 13,4 mil) e um cargo de subprefeito do 1º Distrito  (salário de R$ 4.246,04 ), totalizando um gasto anual de R$ 1,1 milhões em folha de pagamento.

Atualmente, Adiló tem cerca de 140 CCs, ele justificou que é o menor número de cargos nos últimos governos.

“Nós vamos trabalhar com o número mínimo de CCs, nós estamos agora com o menor número de cargos dos últimos governos, mas muito menor não é um pouco menor, então a gente ta cuidando a matemática, porque nós assumimos o município com o orçamento extremamente deficitário […] agora a população espera de nós um governo eficiente e ai tu precisa ter as pessoas adequadas, capacitadas no lugar certo, aonde a gente puder suprir com servidores vamos fazer”. 

No governo de Flávio Cassina foram em média 154, Daniel Guerra encerrou o mandato em 2019 com cerca de 200 CCs, o ex-prefeito Sartória teve cerca de 281 e Alceu Barbosa Velho foi o prefeito com o maior número, 288. Na época de Barbosa, haviam 301 vagas de CCs em aberto, ou seja, ele utilizava 95% da capacidade.

FG9 – Funções gratificadas

Adiló explica que irá criar a FG para os diretores, porque a maioria das vezes, segundo o prefeito, o salario deles é maior. Então não lhes interessa assumir junto com o secretario e responder pelos colegas sem ter compensação monetária para este acréscimo de trabalho. “Não é um CC a mais ou a menos que vamos ser cobrados e sim vamos ser cobrado pela boa entrega no final do mandato“.

Verba de representação

O retorno da verba de representação na visão de Adiló, é necessária para que os subprefeitos tenham aporte financeiro para as atividades. Segundo ele os representantes das subprefeituras utilizam carros particulares para atender as demandas e auxiliam financeiramente nas festas e eventos comunitários. Por isso, o prefeito acredita que é importante pagar 50% de verba de representação como ajuda de custos.

Adiló concluí que nesta semana estará em reunião na Câmara de Vereadores para apresentar estas justificativas aos vereadores. Entretanto, ele respeitará a opinião e decisão dos parlamentares sobre ambos os assuntos.

Foto: Cristiano Lemos / Grupo RSCOM
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