O prefeito de Caxias do Sul, Adiló Didomenico (PSDB), foi o convidado desta semana na RA CIC. Ao citar investimentos na educação, saúde, infraestrutura e potenciais projetos, o Chefe do Executivo destacou que cerca de 86% do seu plano de governo já está em andamento. Segundo ele, atingir tais percentuais é fruto de um trabalho feito ao lado da vice-prefeita Paula Ioris (PSDB). E falou que nos próximos dias teve retornar a Brasília para buscar recursos à infraestrutura.
“Como o nosso plano foi feito ouvindo a sociedade, discutindo com todos os segmentos, ele tem todas as condições de ser realizado. Eventualmente não vai ficar 100% pronto, mas a gente vai deixar bem encaminhado, como nós concluímos ações iniciadas por outros governos”.
Mesmo com reclamações da comunidade caxiense sobre a ocupação do Complexo da Maesa, Adiló afirmou que não há outra proposta ou projeto a não ser o modelo de concessão patrocinada. Ao mesmo tempo disse que respeita outras ideia.
“Será um espaço aberto em que as pessoas não vão pagar para frequentar eventuais espaços comerciais que tenham lá. Só tem esse projeto que o município contratou. Agora, toda a sugestão é bem vinda”.
Outro projeto de relevância para a toda a Serra Gaúcha é a construção do Aeroporto Regional que ficará em Vila Oliva. No início do mês representantes da região foram até Brasília na busca por recursos diretamente no Ministério dos Portos e Aeroportos. Inclusive, segundo o prefeito de Caxias, o titular da pasta, Márcio França (PSB), afirmou que quer assinar a ordem de início das obras ainda em 2023.
Sobre a educação pública municipal, Adiló frisou a parceria público privada (PPP), em que deve construir até 35 novas escolas. Além disso, comentou sobre os investimentos feitos pós-pandemia para frear os déficits causados. E também a contratação de professores para alfabetizar crianças vindas de outros países, segundo a administração municipal, são cerca de 700 alunos.
“A contratação de professores especiais para recuperar o período da pandemia que deixou uma marca muito sofrida para os nossos alunos, eles não tiveram o mesmo desempenho do que se tivessem estado em sala de aula, principalmente no período de alfabetização. Então a gente vem trabalhando nisso há quase um ano, gastando muito, mas é um investimento que precisa ser feito”.
Em tempo, comentou sobre os bons números da Festa das Colheitas, em que teve 40 mil visitantes, e brincou que a Festa da Uva “ganhou uma concorrente”.