A Coordenadoria da Mulher encaminhou para Câmara de Vereadores de Farroupilha informações a cerca de sua atuação no primeiro semestre de 2023. Conforme o órgão, ocorreu aproximadamente 600 atendimentos as mulheres vítimas de violência entre janeiro e julho deste ano. Já a Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado possui o registro de 164 casos enquadrados na Lei Maria da Penha, em mesmo período.
Segundo o Secretário de Assistência Social, Jorge Cenci, os atendimentos computados ocorreram de forma presencial, contatos telefônicos ou aplicativos de mensagem. A Pasta segue informando que as demandas chegam através dos órgãos de segurança, como Delegacia ou Patrulha Maria da Penha, Promotoria, UBS ou de forma espontânea por parte da vítima.
Entre os 164 registros na SSP, 107 são ameaças, 55 lesões corporais e dois por estupros. A Coordenadoria possui a premissa de acolher mulheres vítimas de qualquer tipo de violência em situação de vulnerabilidade social, física, ou emocional, proporcionando serviços psicológicos e jurídicos.
As informações partiram através do Pedido de Informação, da então vereadora em exercício no período, Francyelle Bonaci de Matos.
Saiba Mais: Legislativo participa da XV Semana da Pessoa com Deficiência
A Câmara de Vereadores de Farroupilha, através da Sessão Parlamentar desta segunda-feira (21) esteve presente no calendário da XV Semana da Pessoa com Deficiência, organizado pelo Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência (PcD), presidida pela Débora Haupt, a qual esteve presente na Sessão juntamente com o Pablo Barretti, presidente da Afadev.
Os representantes explanaram aos vereadores sobre a importância de planejar a cidade com acessibilidade, pois a estrutura não apenas garantirá a autonomia de pessoas que portam alguma deficiência permanente, que hoje somam 08% da população farroupilhense; como também, para idosos, ou pessoas acometidas temporariamente por algum limite físico, explica Débora.
A Semana alusiva ao tema iniciou dia 19 e se encerrará dia 29. Neste período as entidades preveem rodas de conversas, caminhadas inclusivas e oficinas técnicas. A intensão, conforme aponta Pablo é a compreensão das pessoas e órgãos públicos sobre a necessidade de garantir mecanismos que permitam a autonomia de PcDs. Entre os exemplos apontados, os representantes citam a criação de praças sensoriais, rotas com acessibilidades entre bairros, centro e interior, e reforçam a necessidade de mais sinais sonoros nos cruzamentos de ruas da cidade.
Durante todo tempo em que o tema foi abordado, por solicitação do presidente da Afadev, os parlamentares mantiveram seus olhos vendados, criando novas sensações cognitivas através da experiência de não enxergar.