Após dois anos afastadas devido a surtos de Influenza Aviária e Doença de Newcastle, as aves e pássaros retornam à Expointer 2025, contribuindo com 27% do aumento no número total de animais da feira. No total, serão 381 aves (galinhas e galos de 33 raças) e 542 pássaros (de quatro raças) expostos no Pavilhão de Pequenos Animais, tradicionalmente um dos mais visitados do evento.
Para André Machado Schmitz, presidente da Associação Brasileira de Preservadores e Criadores de Aves de Raças Puras e Ornamentais (APCA), o retorno significa “motivação para seguir com o trabalho de preservação das raças puras”. Ele destaca que a feira funciona como vitrine econômica e auxilia na renda dos produtores através das vendas. A participação de aves nesta edição é 50% superior à de 2022, último ano de participação.
Participação das aves
O presidente Schmitz, que também é criador, percorre diariamente 20 km entre Alegrete e o Criatório Sidelina para cuidar de seus 80 animais. Para a Expointer, levará 38 aves, sendo 17 galos e 21 galinhas, com idades entre 8 e 24 meses.
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Os animais recebem tratamento especial durante a preparação para a feira. “Em tempos de Expointer, é como preparar atleta, o tratamento é mais intenso, inclusive com banhos para controle de ectoparasitas”, explica Schmitz.
Pássaros na feira
O presidente da Sociedade Ornitológica Riograndense (SOR), Pedro Antônio Cordeiro da Costa, começou sua trajetória aos 10 anos, com dois casais de periquitos. Hoje mantém 70 casais de calopsitas, periquitos ingleses/australianos, mandarins, manons e pombas-diamante no Criadouro Cordeiro, em Porto Alegre. Para ele, que participa há 30 anos da feira, o retorno dos pássaros é crucial para “divulgação, conscientização e harmonização com o público”.
