Estado

Temporal deixa 95 pessoas desabrigadas no Rio Grande do Sul

Tempestades causaram estragos em 26 municípios gaúchos. A previsão é de que a chuva se intensifique a partir desta quinta (26)

Foto: Defesa Civil/Rio Grande
Foto: Defesa Civil/Rio Grande


Dados da Defesa Civil revelam que, até a tarde desta quarta-feira (25), um total de 26 municípios do Rio Grande do Sul já declararam ter sofrido com algum dano devido às fortes chuvas que atingem o Estado desde o início da semana. Pelo menos 95 pessoas estavam desabrigadas e 54 seguiam desalojadas em razão do temporal.

Os municípios registraram vendavais e chuvas de granizo. Algumas cidades tiveram quedas de árvores, alagamentos e destelhamentos de casas. Vídeos postados nas redes sociais mostram grandes pedras de granizo, algumas com sete centímetros de diâmetro, caindo em cidades no interior gaúcho.

Previsão

Segundo a MetSul Meteorologia, as chuvas vão se intensificar entre esta quarta e quinta-feira (26). O Rio Grande do Sul deve enfrentar novos temporais severos, com alta probabilidade de danos e transtornos.

A chuva deve atingir todas as regiões do Estado, com pancadas torrenciais e volumosas. As cidades mais afetadas devem ser as da metade sul do Estado, entre Pelotas e o Norte da Lagoa dos Patos, em Porto Alegre e região metropolitana, no sul do Litoral Norte, no centro e em parte do oeste.

Confira a lista dos municípios atingidos e desabrigados pelo temporal

  • Amaral Ferrador
  • Arambaré
  • Bagé – 26 Desalojados
  • Caçapava do Sul
  • Cacequi
  • Camaquã
  • Candiota
  • Canguçu
  • Cerrito – 40 Desabrigados
  • Cristal
  • Dom Pedrito
  • Encruzilhada do Sul
  • Hulha Negra
  • Jaguarão
  • Lavras do Sul
  • Morro Redondo
  • Pedro Osório – 24 desabrigados e 20 desalojados
  • Pelotas – 13 desabrigados e 8 desalojados
  • Pinheiro Machado
  • Piratini
  • Quaraí
  • Rio Grande – 18 desabrigados
  • Santana da Boa Vista
  • São José do Norte
  • Tramandaí
  • Turuçu

Porto Alegre

O Guaíba estava com 0,98m de altura no centro da capital. A altura é normal para este período do ano, e as chuvas não devem atingir muito as nascentes dos rios que alimentam o Guaíba, o que torna o risco de enchente zero a curtíssimo prazo, segundo os meteorologistas do MetSul.

Para que haja enchente em Porto Alegre é preciso que chova muito nas bacias destes rios, todos da metade norte do Estado. Chuva excessiva na metade sul gaúcha não gera enchente no Guaíba. Porto Alegre pode ter pontos de alagamento, com previsão de 125mm de precipitação até esta quinta-feira.