MERCADO

Saldo de empregos no RS em três meses supera todo ano de 2024

A indústria liderou o ranking de empregos formais criados por grupamento de atividades

Saldo de empregos no RS em três meses supera todo ano de 2024. Imagem Ilustrativa. Arquivo Leouve.
Saldo de empregos no RS em três meses supera todo ano de 2024. Imagem Ilustrativa. Arquivo Leouve.

O Rio Grande do Sul gerou 66.490 empregos de janeiro a março de 2025. O saldo dos três meses já supera o acumulado de todo o ano de 2024, quando o Estado criou 63.404 postos de trabalhos formais, ou seja, com carteira assinada. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), divulgados nesta quarta-feira (30).

Segundo o titular da pasta, Gilmar Sossella, o aumento representa 4,95% em relação a todo o ano anterior e a expectativa é que cresça ainda mais por conta das ações em prol da reconstrução do estado devido à calamidade.

“Isso representa um aumento de 4,95% em relação a todo o ano anterior. Nossa expectativa é que esses indicadores cresçam ainda mais a partir de políticas públicas implementadas pela Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Profissional e de outras que estão para serem lançadas, como iniciativas do Plano Rio Grande, criado pelo governo com foco na reconstrução do Estado”, enfatizou Sossella.

O RS foi a terceira unidade federativa com maior saldo positivo no período, atrás apenas de São Paulo (209.656) e Minas Gerais (75.896). Além disso, a região Sul ocupou o segundo lugar na geração de empregos no país, com 190.838 novos postos, impulsionada principalmente pelo Rio Grande do Sul e por Santa Catarina (63.591).

Em março, o Rio Grande do Sul registrou 8.960 novas vagas de trabalho com carteira assinada. O número é resultado de 153.585 contratações e 144.625 desligamentos no mês.

“Os índices se mantêm positivos pela atuação integrada de todos os níveis de governo e também das empresas do Rio Grande do Sul. Programas do Estado, como o RS Qualificação e o MEI RS Calamidades, fomentam a empregabilidade a partir da qualificação profissional, permitindo que os profissionais estejam aptos para o mercado de trabalho”, destacou Sossella.

Empregos por grupo de atividades

A indústria liderou o ranking de empregos formais criados por grupamento de atividades, com 6.273 novos postos. Os serviços ocuparam a segunda posição, com a geração de 5.896 vagas.

Em seguida está o comércio, com 1.200 vagas. A construção ficou em 4º lugar, a partir da abertura de 439 empregos formais. O único setor com saldo negativo no mês foi a agropecuária, com a redução de 4.848 vagas com carteira assinada.