O corpo do companheiro da mulher que fez o bolo resultante na morte de duas pessoas e na internação de mais quatro, todas da mesma família, de Arroio do Sal, no Litoral Norte do Estado, vai ser exumado pela Polícia Civil. Isso porque a investigação descobriu que ele ele morreu de intoxicação alimentar.
Segundo a polícia, o falecimento ocorreu há cerca de um mês. Ele teria ficado doente depois de, supostamente, comer um alimento com resquícios de contaminação da enchente. O laudo da exumação será comparado ao resultado das perícias nos corpos das duas mulheres mortas entre esta segunda-feira (22) e a manhã desta terça (24). a necropsia é realizada pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP).
Nesta terça, em buscas na residência da mulher, foram encontrados produtos vencidos, como a farinha utilizada no bolo. O produto pode ter sido a causa da intoxicação alimentar. A possibilidade de envenenamento, entretanto, ainda não é descartada pela Polícia Civil. Até este ponto da investigação, ela ainda não é considerada suspeita.
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A intoxicação ocorreu durante a tarde desta segunda, em um apartamento na rua Alexandrino de Alencar, em Torres, durante uma confraternização familiar. Depois de comerem o bolo levado pela parente de Arroio do Sal, seis pessoas passaram mal. Elas foram encaminhadas para o pronto atendimento, onde morreu a primeira vítima, identificada como Maida Berenice Flores da Silva, 58 anos.
As outras cinco pessoas foram encaminhadas para o Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, em Torres, onde morreu Tatiana Denize Silva dos Santos, 43 anos. Os demais são um homem de 60 anos, uma mulher de 65 anos, uma de 62, e uma criança de 10 anos. Três familiares ainda permanecem hospitalizados e um já recebeu alta médica, mas não há informação de qual foi liberado do hospital. A mulher que fez o bolo também passou mal após ingerir o doce.