FRUTICULTURA

Nova Petrópolis vai celebrar os 50 anos da Festa do Figo

Considerado como 2º maior produtor da fruta no Estado, estimativa da Emater é de colher 550 toneladas na safra 2024/25

Edição histórica celebra os 50 anos da festa
Edição histórica celebra os 50 anos da festa | Foto: Divulgação

A Sociedade Cultural e Esportiva Linha Araripe será o palco da edição histórica da 50ª Festa do Figo de Nova Petrópolis. O evento será realizado nos dias 08 e 09 de fevereiro, reunindo cultura, sabores coloniais e a calorosa receptividade que só uma autêntica festa de interior pode proporcionar. A festa tem entrada e estacionamento gratuitos.

O visitante vai pode adquirir os produtos elaborados pelas famílias locais, entre cucas de figo, de uva e de açúcar preparadas na hora, frutas in natura, produtos orgânicos, salames, queijos e até um exclusivo chopp de figo. Haverá ainda caminhada pelo interior, festival de bandas e bandinhas típicas, feira de máquinas e implementos agrícolas, concurso e premiação de expositores, entre outras atrações.  

Safra

Nova Petrópolis é o 2º maior produtor de figo do Estado. De acordo com a Emater, para a safra 2024/25, são cerca de 55 produtores dedicados ao cultivo comercial da figueira. A área de 40 hectares, em um ano sem problemas climáticos, proporciona uma colheita de aproximadamente 600 toneladas da fruta. Porém, nesta colheita, a expectativa reduziu levemente para 550 toneladas da fruta em relação aos valores históricos.

“Isso se deve ao comprometimento de algumas áreas que foram alagadas e tiveram as plantas comprometidas durante a enchente de abril e maio de 2024. A área de cultivo atualmente se mantém estável, com os produtores fazendo a renovação habitual dos pomares. O andamento do ciclo da cultura é normal, não havendo adiantamento ou atraso nos fluxos de colheita”, explica o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar, Luciano Ilha.

Ainda segundo Luciano, a colheita de figos continua em ritmo acelerado, especialmente, nas comunidades da “região baixa”, próximas ao Rio Caí, com grandes volumes colhidos da cultivar Roxo de Valinhos durante a última semana.

Já nas comunidades da “região alta”, com predominância das cultivares Negrito e Pingo de Mel, a colheita está na fase inicial. Os produtores realizam a comercialização com facilidade, escoando toda a produção, seja para as indústrias, mercados ou venda direta ao consumidor.