A juíza do Núcleo de Gestão e Estratégia do Sistema Prisional (Nugesp), Fabiana Pangel, homologou o auto de prisão em flagrante e decretou neste domingo (11), a prisão preventiva da mulher, de 31 anos, suspeita de matar a filha de sete anos, em Novo Hamburgo. A magistrada considerou que estão presentes os indícios suficientes de materialidade e autoria do crime.
A decisão se baseia no registro de ocorrência, relato das testemunhas e imagens juntadas. O processo tramita em segredo de justiça.
“Em que pese os relatos dos vizinhos indiquem que a mãe e a vítima possuíam uma boa relação, a gravidade com que se deu o crime necessita de maiores investigações, indicando a necessidade de manutenção da segregação da custodiada, a fim de garantir a devida instrução criminal, ao menos em seu momento preliminar. Cabe destacar, ainda, que tais fatos requerem extrema cautela em seu diligenciamento tanto por parte da autoridade policial quanto do juízo responsável, porquanto grande a intranquilidade social motivada por tais atos. Veja-se que se trata de vítima criança, com apenas sete anos, cometido em local de suposta tranquilidade, e pela própria mãe. Neste cenário, a soltura da flagrada representaria evidente espírito de impunidade frente a delito de tamanho abalo público e tamanha gravidade, devendo, neste momento, sua segregação ser mantida”, conclui a juíza.
O crime
O delito ocorreu no início da noite da última sexta-feira (09), em um condomínio, na região central de Novo Hamburgo. Vizinhos relataram que ouviram gritos e encontraram a mãe com a criança no colo, chamando por socorro. Na sequência, foi acionado o Serviço Móvel de Urgência (SAMU) e o pai da vítima. A mulher foi presa e conduzida ao hospital em ambulância já sob a custódia da Brigada Militar.