Estado estuda ampliar uso do arroz gaúcho na alimentação de detentos no RS

Proposta do Irga busca garantir alimentação de qualidade nas prisões e fortalecer a cadeia produtiva do arroz no Estado

Diálogo busca garantir qualidade na alimentação e fortalecer a cadeia produtiva do arroz. (Foto: Mayara Farias)
Diálogo busca garantir qualidade na alimentação e fortalecer a cadeia produtiva do arroz. (Foto: Mayara Farias)

Alternativas para ampliar o consumo do arroz gaúcho nas unidades prisionais do estado foi tema de reunião entre o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) e a Secretaria de Sistemas Penal e Socioeducativo do Estado. A proposta visa não apenas garantir qualidade na alimentação, mas também fortalecer a economia gaúcha, gerando impacto positivo para o setor orizícola do Estado.

O encontro de Eduardo Bonotto, presidente do Igra, com o secretário, Jorge Pozzobom, ocorreu, na semana passada, na sede da Secretaria de Sistemas Penal e Socioeducativo, no Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAFF), em Porto Alegre.

“Essa é uma ação que busca unir dois propósitos: garantir uma alimentação mais saudável e, ao mesmo tempo, fomentar a cadeia produtiva do arroz, que é fundamental para a economia do Rio Grande do Sul”, destacou Eduardo Bonotto.

O Rio Grande do Sul abriga, atualmente, cerca de 38 mil detentos. De acordo com o secretário Jorge Pozzobom, a viabilidade da proposta será analisada pela pasta, levando em consideração questões legais que envolvem a pauta.

A expectativa é que a iniciativa desenvolvida possa ser ampliada futuramente para outros estados do país. Novas reuniões serão realizadas para avançar nas tratativas e detalhar os encaminhamentos necessários para que se possa viabilizar a implementação da medida.