O mais recente levantamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgados pelo IBGE e compilados pela Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS) demonstra que a taxa de desocupação (desemprego) no Rio Grande do Sul era de 5,1%, no terceiro trimestre de 2024. O índice equivale a uma diferença de 1,3 pontos percentuais em comparação à taxa de desocupação nacional, que foi de 6,4% no período julho a setembro.
Conforme análise realizada pela Seção de Informação e Pesquisa da FGTAS, os números refletem a recuperação do mercado de trabalho do Estado depois das cheias de maio. Fato que estimulou o reengajamento dos trabalhadores na força de trabalho, com redução da inatividade e aumento do número de ocupados.
Dados quantitativos
Ainda segundo o comparativo anual, com relação ao trimestre imediatamente anterior (abril, maio e junho), houve uma redução na quantidade de pessoas fora do mercado de trabalho. Além disso, aumentou o número de ocupados e desocupados.
No terceiro trimestre deste ano, de acordo com a estatística, 6,3 milhões de estavam na força de trabalho, contra 6,2 milhões no trimestre anterior; e 6,1 milhões no mesmo trimestre do ano passado. A pesquisa também revela 3,2 milhões fora do mercado. Elas eram 3,3 milhões no segundo trimestre de 2024, e 3,3 milhões entre julho e setembro de 2023.
Com ou sem vínculo
O levantamento registra ainda que o número de trabalhadores com carteira assinada e de pessoas ocupadas informalmente aumentou no comparativo anual. O resultado também ocorreu na comparação com o trimestre imediatamente anterior no RS.
No terceiro trimestre de 2024, havia 2,4 milhões de pessoas empregadas no setor privado com carteira assinada, contra 2,4 do segundo do ano e do mesmo trimestres de 2023. Também foram registradas 1,9 milhão de pessoas ocupadas informalmente. Eram 1,8 milhão no mesmo período pesquisado no ano passado.