NEM EXTRA NEM VIRGEM

Azeite de oliva apreendido por fraude era vendido no Rio Grande do Sul

O produto era vendido como "azeite de oliva extravirgem", mas continha mistura de óleos vegetais

Ministério da Agricultura apreendeu 10.800 litros de azeite fraudado. (Foto: Reprodução/Google)
Ministério da Agricultura apreendeu 10.800 litros de azeite fraudado. (Foto: Reprodução/Google)

Uma operação coordenada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) apreendeu 10,8 mil litros de azeite de oliva fraudados em um centro de distribuição de supermercados em Osasco (SP). O produto era vendido como “azeite de oliva extravirgem“, mas continha mistura de óleos vegetais, segundo a pasta.

O produto pertence à marca Azapa e não era puro, como determina a lei, para a distribuição e venda. Continha vários óleos misturados. De acordo com os auditores federais fiscais agropecuários que realizaram a apreensão, a responsabilidade pelo caso é do importador localizado em Osasco, que possui uma rede de supermercados em São Paulo e no Rio Grande do Sul.

A apreensão ocorreu três dias após o Ministério da Agricultura anunciar que a marca Azapa está proibida de comercializar azeite de oliva por causa de fraude. Além dela, a Doma também foi vetada depois que amostras analisadas no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA)identificaram outros óleos vegetais na composição do liquido produzido por ambas.

O produto foi fiscalizado e coletado para análise tanto em São Paulo quanto no Rio Grande do Sul. Segundo o ministério, caso a irregularidade seja comprovada, a empresa importadora responderá às penalidades previstas na legislação, incluindo multas e possível interdição. Produtos fraudados devem ser destinados para fins industriais, como a produção de biodiesel, ou inutilizados sob supervisão de órgãos ambientais.