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Internacional perde de virada e está fora da Libertadores da América

Fluminense venceu pelo placar de 2 a 1, no estádio Beira Rio.

Internacional Fluminense
Foto: Fabiano do Amaral

O sonho acabou. Jogando no Beira-Rio, o Inter começou bem, marcou o primeiro gol e manteve o resultado ate o final, desperdiçando, inclusive, chances para ampliar. Mas o Fluminense reagiu, virou com dois gols a partir dos 36 minutos do segundo tempo e vai disputar a grande final da Libertadores. Aos colorados, resta digerir o trauma e buscar uma reação para evitar o pior no Campeonato Brasileiro. Domingo, inclusive, tem Gre-Nal no Beira-Rio.

A torcida fez a sua parte. Armou as ruas de fogo, lotou o estádio e apoio desde antes do primeiro toque na bola. Em campo, o time correspondeu no primeiro tempo. Não se acovardou, apesar da qualidade do adversário, e buscou o jogo, pressionando desde a área do Fluminense. É bem verdade que o primeiro chute em direção a uma das goleiras partiu do pé de Alexander, logo aos 7 minutos, mas, no minuto seguinte, os colorados já responderam. Wanderson invadiu a área e chutou. Fábio espalmou para escanteio.

Foi aí que nasceu o gol. Alan Patrick cobrou para a área, Fábio se enroscou com ele próprio e caiu sem fazer a defesa. A bola chegou na cabeça de Mercado, que mandou para as redes, abrindo o placar no Beira-Rio. A jogada, de certa forma, fez justiça ao zagueiro argentino, que já marcara no Maracanã, na semana passada, mas viu o lance ser anulado por milímetros após consulta ao VAR. Agora, o gol valeu e fez explodir os torcedores dentro do Beira-Rio.

Em desvantagem, Fernando Diniz mudou o time enquanto ambas as torcidas acendiam sinalizadores nas arquibancadas (o que pode causar uma multa ao Inter). O técnico abriu Felipe Melo para a lateral e orientou Marcelo a flutuar por todos os setores do gramado. Ele começou a aparecer na esquerda, mas também na direita e no meio-campo, começando as jogadas e complicando a marcação colorada em alguns momentos.

Apesar de ficar mais com a bola, o Fluminense não conseguiu chegar próximo do gol de Rochet ou ameaçar de alguma forma. O lance de maior perigo ocorreu aos 41 minutos, quando Cano recebeu em flagrante posição de impedimento. Ele arrematou, a bola desviou na zaga e bateu no poste. Só então que o bandeira levantou o seu instrumento, anulando toda a jogada desde o início.

Eduardo Coudet não mexeu no time, que foi bem no primeiro tempo. Mas Diniz desmanchou o esquema inicial e reforçou o sistema ofensivo. Tirou Felipe Melo e Alexander para colocar Martinelli e John Kenedy. O Fluminense foi para cima e o Inter buscou resguardar-se para buscar os contra-ataques, sem muito sucesso. Aos 7 minutos, após jogada tramada pelo meio-campo, Cano experimentou um chute de longe. A bola saiu pela linha de fundo, mas assustou Rochet.

A primeira vez que o Inter conseguiu ameçar foi aos 22 minutos, quando Alan Patrick puxou o contra-ataque. Ele avançou sozinho, passando por todos os adversários mas adiantou demais exatamente na hora do chute. Foi uma boa chance de matar o jogo, desperdiçada. Depois, aos 25, Valencia, livre, errou outra, agora de cabeça após cobrança de falta de Alan Patrick.

O Inter precisava de fôlego, principalmente no meio-campo. Então, Coudet tirou Aránguiz e Maurício por De Pena e Bruno Henrique. Aos 32 minutos, Valencia recebeu outra vez em vantagem, mas errou o arremate na cara do goleiro Fábio. De tanto errar, o Inter foi punido. Aos 36, Cano tocou para John Kenedy, que empata a partida. Em seguida, aos 42, John Kenedy marcou o gol da virada, impondo nova decepção aos colorados dentro de casa.

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